Chega ao fim à meia-noite deste sábado (17) o horário de verão iniciado em outubro passado. Com a volta do horário normal, os relógios devem ser atrasados em uma hora.
A decisão do presidente surgiu a partir de um pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, que solicitou que o horário de verão de 2018 tivesse início somente após o segundo turno das eleições, em 4 de novembro — a votação será em 28 de outubro. Segundo o TSE, a mudança pedida pelo ministro visa evitar atrasos na apuração dos votos e na divulgação dos resultados do pleito.
Fim da iniciativa foi analisado pelo governo
O levantamento apontou que a adoção da hora adiantada na época mais quente do ano não resulta mais em economia porque não há relação direta com a redução de consumo e a demanda. O governo passou a discutir o cancelamento do horário de verão neste ano, mas a falta de tempo hábil para consultar a população sobre o assunto adiou a decisão.
Em 2016, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia, o horário de verão durou 126 dias e gerou uma economia de R$ 159,5 milhões ao sistema. Mas o custo é considerado irrelevante para o setor. O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, disse que, para o governo, a aplicação da iniciativa se aproxima da neutralidade. Em contrapartida, ele afirma que, para a sociedade, a impressão é de que a alteração traz benefícios.