1 A 1 - 10/02/2022 05:02

Inter fica no empate com o Novo Hamburgo no Beira-Rio

Com direito a vaias em casa, time colorado viu o adversário sair na frente, mas Taison deixou tudo igual
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Foto / Ricardo Duarte / Inter

Quantas vaias em um estádio são necessárias para se constatar que há problemas em campo? No Beira-Rio, nesta quarta-feira (9), muitos ruídos de insatisfação surgiram nas arquibancadas. Começaram no anúncio da escalação antes da partida do Inter contra o Novo Hamburgo. Foram ouvidos no decorrer no primeiro tempo do jogo válido pela quinta rodada do Gauchão. Fizeram barulho no intervalo e atingiram o ápice no apito final com o 1 a 1.
Na hora da escalação, vaias para Moisés e Rodrigo Dourado. O ânimo não melhorou muito quando Mercado sentiu desconforto muscular no aquecimento e cedeu lugar para Heitor, outro que mereceu apupos dos presentes no estádio.
O primeiro grande lance de um jogador colorado na partida envolveu o goleiro Daniel. O camisa 1 foi providencial aos 5 minutos, ao salvar chute de Alex Nagib, após receber às costas da defesa. Antes, Wesley Moraes tinha arrematado sem muito perigo para defesa de Lucas Maticoli.
A marcação do time de Medina foi a mais agressiva em comparação aos quatro jogos anteriores. Foram ao menos oito roubadas de bola no campo de ataque na metade inicial do confronto. A postura não foi suficiente para criar um bom volume de chances para marcar.
Na maior parte do tempo, o time tocou a bola sem conseguir ter profundidade. Os principais articuladores foram Víctor Cuesta e Liziero, o que pode significar que também foram o principal problema. Deles partiam lançamentos para os lados do campo. Na soma, as ações eram pouco frutíferas.
Foi num dos desarmes na metade do campo do Novo Hamburgo que surgiu a melhor oportunidade para o Inter modificar o placar. Wesley Moraes, aos 29 minutos, desarmou o adversário, Lizeiro achou David. O atacante vindo do Fortaleza chutou no canto para difícil defesa do goleiro. Foi o máximo que o técnico uruguaio fez o time produzir nos 45 minutos iniciais.
Inquieto à beira do gramado, Medina foi para o vestiário disposto a mudar. Liziero saiu para a entrada de Boschilia. Entrou também um murmurinho persistente a cada vez que Moisés participou do jogo. Taison jogando pela esquerda e David pela direita, posicionamento adotado nos minutos finais da etapa inicial, foi mantido para os 45 minutos finais.  
Antes que a troca pudesse apresentar uma melhora efetiva, o Novo Hamburgo fez 1 a 0, aos 10 minutos. Em jogada pela esquerda, Alemão recebeu e tocou para Michel Renner vencer o goleiro colorado. Com o gol, as vaias deixaram de ser uma exclusividade dirigida a Moisés.
Em desvantagem, a postura de Medina variou entre as mãos no queixo, na cintura ou nos bolsos. Gestos que mostravam sua insatisfação. A postura não mudou muito mesmo depois do chutaço de Taison, aos 20 minutos. O arremate encontrou o caminho da rede. Finalmente as palmas surgiram com maior força no Beira-Rio.
O time se atirou ao ataque. O volume das reclamações foi silenciado, como um voto de confiança do torcedor de que a virada viria. Viraram aplausos quando D´Alessandro foi a campo aos 40 minutos. Como o segundo gol não surgiu, vaias reapareceram no final.

Fonte: Gaúcha ZH
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