Em 2 de feveveiro, eram cerca de cinco mil caminhões parados na fronteira, 80 desses brasileiros(Foto: Ederson João Casal, reprodução)
Em 2 de fevereiro, eram cerca de cinco mil caminhões parados na fronteira, 80 desses brasileiros. O bloqueio aconteceu porque o Chile passou a exigir o teste RT-PCR, feito a partir da coleta de mucosa do nariz e da garganta, realizado em até 72 horas de antecedência; e outro no momento da passagem na fronteira. Com o alto fluxo de caminhões, o país não deu conta de demanda e parou vários caminhoneiros no trecho.
Segundo Jéssica Gral, funcionária da empresa de transportes de Chapecó, o fluxo melhorou nos últimos dias, e agora o caminhoneiro de Chapecó que gravou imagens impressionantes da quantidade de veículos enfileirados em Mendonza, na Argentina, segue a rota para a entrega no Chile.
Em 15 dias de bloqueio, a funcionária compartilhou as dificuldades enfrentadas pelos caminhoneiros parados na fronteira.
— O equipamento de frio é movido com diesel. Está chegando o momento que não tem mais diesel. A gente tem que entrar em contato com um posto para levar [o combustível]. Lá eles não têm infraestrutura. Estão ficando sem água, a estrutura que tem hoje não é suficiente — disse Jéssica.