INCLUSÃO NO ESTUDO - 11/03/2022 09:07

SC estuda incluir educação sobre violência contra mulher nos currículos escolares

MPSC e SED se reuniram para iniciar debater ao redor da proposta; tema está em discussão, mas deve ser efetivamente agregado aos currículos em 2023
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Educação sobre violência contra a mulher será implementada no currículo de Santa Catarina – Foto: Divulgação/MPSC
O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) propôs que o tema violência contra a mulher seja tema de ensino obrigatório no currículo escolar. A instituição se reuniu com a SED (Secretaria de Estado da Educação) na última terça-feira (8), data em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, para discutir estratégias.
“Santa Catarina é o terceiro estado no país com maior índice de violência contra mulher por lesões corporais a cada 100 mil habitantes. ‘O que acontece conosco?’ Deve ser um questionamento nosso. ‘Onde estamos falhando?’ A questão educacional é tudo”, ressaltou a procuradora de justiça, Cristiane Rosália Maestri Böell.
São duas ações principais instituídas de acordo com a Lei 14.164: a prevenção da violência contra a mulher como tema nos currículos da educação básica e a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher, a ser realizada em escolas públicas e privadas em março.
Durante o encontro, a promotora Lia Nara Dalmutt lembrou que uma das preocupações é a qualificação dos profissionais para tratar do assunto. O tema está em discussão, mas deve ser efetivamente agregado aos currículos em 2023.
“A gente tem visto no Estado que os professores enfrentam resistência, têm dificuldade de trabalhar temáticas sensíveis em função da existência de um preconceito na sociedade. É uma preocupação que temos para que os professores consigam efetivamente trabalhar nas escolas para que os estudantes se tornem cidadãos melhores”, comentou Lia.
As ações iniciais do debate sobre violência contra a mulher nos currículos escolares vão acontecer através do NEPREs (Núcleos de Educação, Prevenção, Atenção e Atendimento às Violências na Escola). Os profissionais atuam em 36 Coordenadorias Regionais de Educação e tem representantes em escolas no Estado.

Fonte: ND mais - notícia do dia
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