O município de São Miguel do Oeste registrou 13 casos de dengue neste ano, 11 deles só nestes primeiros dias do mês de março. Outros 16 casos suspeitos da doença ainda estão aguardando resultado. A situação vem causando preocupação nas equipes de Epidemiologia e Controle de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde.
Várias partes da cidade já receberam a aplicação de fumacê, no intuito de frear a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, que já foi detectado em praticamente todas as regiões da cidade.
“O calor e a chuva têm criado o ambiente ideal para a disseminação do mosquito, e o principal alvo a se combater são locais com acúmulo de lixo ou qualquer recipiente que possa acumular água parada, desde vasos de plantas, calhas, caixas d’água mal vedadas e bebedouros de animais, até piscinas em desuso, copos descartáveis e tampas de garrafas”, descreve.
O enfermeiro Marcos Bortolanza, da Vigilância Epidemiológica, ressalta que o setor está monitorando de perto a situação. Ele orienta a população a utilizar repelente e evitar o contato com mosquitos. “E, aos primeiros sintomas da doença (febre; dor de cabeça, no fundo dos olhos ou nas articulações; manchas na pele; e cansaço), devem procurar atendimento médico, para evitar o agravamento”, alerta o profissional.