Saúde - 12/03/2022 07:00

SC registra 119 cidades infestadas pelo mosquito Aedes aegypti

Mosquito é capaz de transmitir dengue, zika e chikungunya, e está mais concentrado nas regiões Oeste e litorâneas do Estado; confira o mapa
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Segundo a mais recente atualização do boletim epidemiológico da Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), pelo menos 119 cidades estão infestadas pelo mosquito Aedes aegypti em Santa Catarina. O mosquito é capaz de transmitir dengue, zika e chikungunya, e está mais concentrado nas regiões Oeste e litorâneas do Estado.

No documento publicado, foram coletados dados entre os dias 2 de janeiro e 5 de março, identificando 15.159 focos do mosquito Aedes aegypti em 190 municípios do Estado. Comparado ao mesmo período de 2021, quando foram identificados 19.246 focos em 185 municípios, houve diminuição de 21,2% no número detectado.

Em relação às cidades infestadas, são 119 municípios, coloridos em vermelho escuro no mapa, o que representa um incremento 10,2% em relação ao mesmo período de 2021, que registrou 108 municípios nessa condição. A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.

Confira as idades infestadas pelo mosquito Aedes aegypti em SC:
Abelardo Luz;
Água Doce;
Águas Frias;
Anchieta;
Araranguá;
Araquari;
Balneário Camboriú;
Balneário Barra do Sul;
Balneário Piçarras;
Bandeirante;
Barra Bonita;
Belmonte;
Biguaçu;
Blumenau;
Bombinhas;
Bom Jesus;
Bom Jesus do Oeste;
Brusque;
Caibi;
Camboriú;
Campo Erê;
Campos Novos;
Catanduvas;
Caxambu do Sul;
Chapecó;
Concórdia;
Cordilheira Alta;
Coronel Freitas;
Coronel Martins;
Cunha Porã;
Cunhataí;
Descanso;
Dionísio Cerqueira;
Entre Rios;
Faxinal dos Guedes;
Formosa do Sul;
Florianópolis;
Galvão;
Garuva;
Gaspar;
Guaraciaba;
Guaramirim;
Guarujá do Sul;
Guatambu;
Ilhota;
Imbituba;
Indaial;
Iporã do Oeste;
Ipuaçu;
Iraceminha;
Irati;
Irineópolis;
Itá;
Itajaí;
Itapema;
Itapiranga;
Jaborá;
Jaraguá do Sul;
Jardinópolis;
Joaçaba;
Joinville;
Jupiá;
Lajeado Grande;
Maravilha;
Marema;
Modelo;
Mondaí;
Navegantes;
Nova Erechim;
Nova Itaberaba;
Novo Horizonte;
Ouro Verde;
Palhoça;
Palma Sola;
Palmitos;
Paraíso;
Passo de Torres;
Passos Maia;
Penha;
Pinhalzinho;
Planalto Alegre;
Porto Belo;
Porto União;
Princesa;
Quilombo;
Rio do Sul;
Riqueza;
Romelândia;
Saltinho;
Salto Veloso;
Santa Helena;
Santa Terezinha do Progresso;
Santiago do Sul;
São Bento do Sul;
São Bernardino;
São Carlos;
São Domingos;
São Francisco do Sul;
São João Batista;
São João do Oeste;
São José;
São José do Cedro;
São Lourenço do Oeste;
São Miguel da Boa Vista;
São Miguel do Oeste;
Saudades;
Seara;
Serra Alta;
Sombrio;
Sul Brasil;
Tigrinhos;
Tijucas;
Tunápolis;
União do Oeste;
Vargeão;
Xanxerê;
Xavantina;
Xaxim.
Dengue

Desde o dia 2 de janeiro, foram notificados 3.231 casos de dengue em Santa Catarina. Desses, 518 foram confirmados, nove foram considerados inconclusivos, 1.276 foram negativados e 1.428 ainda estão sob investigação pelos municípios.

Do total de casos confirmados até o momento, 414 são autóctones (com transmissão dentro do Estado), 38 casos são importados, 62 casos estão em investigação e quatro constaram como indeterminados.

Pelo menos quatro cidades de Santa Catarina estão no nível de epidemia. O município de Belmonte apresenta o maior número de casos autóctones, com 110 registros, o que representa 26,6% do total de casos no ano de 2022, e a taxa de incidência é de 4.056 casos por 100 mil/hab.

Além de Belmonte, Seara também está em epidemia de dengue, com 79 casos autóctones e a taxa de incidência de 448,6 casos por 100 mil/hab. Na sequência, Romelândia aparece com 48 casos e taxa de incidência de 1.047,1. Por fim, o município de Itá surge com 19 casos e taxa de incidência de 311,9 casos por 100 mil/hab.

A epidemia ocorre pela relação entre o número de casos confirmados e de habitantes. A OMS (Organização Mundial da Saúde) define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.

Santa Catarina já registrou uma morte por dengue. Um homem de 40 anos, morador de Criciúma, foi infectado em São Paulo e morreu em solo catarinense, em janeiro de 2022.

Chikungunya

Entre as análises feitas no período de 2 de janeiro a 05 de março de 2022, foram notificados 68 casos de chikungunya em Santa Catarina. Desses, 34 foram descartados e 34 permanecem em investigação

Em comparação com o mesmo período de 2021, quando foram notificados 117 casos de chikungunya, houve redução de 42% na notificação de casos em 2022, com 68 casos relatados. No mesmo período de 2021, foram confirmados 12 casos.

Zika vírus

Entre 2 janeiro a 05 de março de 2022, foram notificados 28 casos de Zika vírus em Santa Catarina. Desses, 19 foram descartados e nove permanecem como suspeitos.

Em comparação com o mesmo período de 2021, quando foram notificados 19 casos, houve aumento de 47% no número de notificações em 2022, com 28 casos registrados.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti

- Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
- Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
- Mantenha lixeiras tampadas;
- Deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
- Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
- Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
- Mantenha ralos fechados e desentupidos;
- Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
- Retire a água acumulada em lajes;
- Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
- Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
- Evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
- Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
- Caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

Fonte: ND+
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