tráfico - 15/03/2022 08:24

Lavagem de dinheiro em apartamentos de luxo de Balneário Camboriú é alvo de operação da PF

Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão
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PF cumpre mandados de busca e apreensão em imóveis de luxo em Balneário Camboriú (Foto: Divulgação PF)
A lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas por meio da negociação de apartamentos de luxo em Balneário Camboriú é alvo de uma operação deflagrada na manhã desta terça-feira (15) pela Polícia Federal e Receita Federal. A ação policial é coordenada pela PF no Paraná.
Os alvos são bens que, segundo as investigações, pertencem a um narcotraficante internacional, chefe de uma quadrilha que envia cocaína para a Europa por meio do Porto de Paranaguá (PR). As primeiras imagens divulgadas pela PF mostram os policiais em um apartamento à beira-mar em um arranha-céu de Balneário Camboriú.
A polícia informou que o esquema contava com pelo menos duas formas de ocultação de dinheiro ilícito: o registro de imóveis em nome de laranjas, e negociações subfaturadas de apartamentos – compra e venda por valores mais baixos do que o preço real. 
Em pelo menos um dos imóveis, a polícia identificou indícios de participação da construtora responsável pelo prédio no esquema de lavagem de dinheiro. Segundo a PF, a empresa teria recebido uma grande quantidade de dinheiro em espécie pelo imóvel, sem formalização contratual nem comunicação aos órgãos competentes.
Estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Itajaí, Balneário Camboriú e Arapongas (PR). A Justiça Federal determinou também o sequestro de um imóvel de alto padrão. 

Vertigem
A operação, que recebeu o nome de Vertigem, em alusão aos arranha-céus de Balneário Camboriú, é um desdobramento da Operação Enterprise, deflagrada em 2020 para combater uma organização criminosa especializada no envio de drogas para a Europa. As investigações começaram a partir da apreensão de 776 quilos de cocaína no Porto de Paranaguá pela Polícia Federal, em setembro de 2017. A droga, escondida no fundo falso de um contêiner, seria enviada à Bélgica.
Em mais de dois anos de apuração,  a PF identificou que a quadrilha cuidava de toda a cadeia de envio da droga ao exterior, desde contatos com países produtores de cocaína na América do Sul, até os compradores na Europa.

Fonte: Dagmara Spautz/ DC
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