SITUAÇÃO DA DENGUE - 26/03/2022 19:16

Dengue piora no Oeste de SC e Centro de Emergência será instalado em Chapecó

A região Oeste Catarinense responde por mais de 80% dos casos de dengue registrados em Santa Catarina; 10 cidades estão em situação de epidemia, mas o número pode chegar a 14, segundo a DIVE
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Dengue piora no Oeste de SC e Centro de Emergência será instalado em Chapecó – Foto: Divulgação/Marcelo Martins/Secom Blumenau
A Secretária de Estado da Saúde vai instalar em Chapecó (SC) um Centro Regional de Operações de Emergência em Saúde para intensificar as ações de combate a dengue em municípios do Oeste, Extremo-Oeste e Meio-Oeste. A região é a que mais registra casos da doença em Santa Catarina.
A intensificação das ações na região envolve vigilância epidemiológica, assistência dos casos suspeitos, controle vetorial e comunicação de risco. A estrutura, que deve ser instalada na próxima semana, será coordenada pela Gerência Regional de Saúde da cidade.
“A instalação do Centro tem como objetivo avaliar o cenário epidemiológico da dengue nos municípios desta região, e direcionar ações para o enfrentamento da situação. O local servirá para integrar diferentes órgãos do governo do Estado e municípios, permitindo a implementação de medidas rápidas e de forma intersetorial agora, tanto para controle do mosquito Aedes aegypti como para assistência dos casos” explica Eduardo Macário, superintendente de Vigilância em Saúde de SC.
Dengue em SC
Desde o início do ano, Santa Catarina vem registrando um grande aumento nos casos de dengue, especialmente na região Oeste. De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado nesta sexta-feira (25), foram registrados 2.657 casos de dengue no estado, sendo que 2.122 (80%) são autóctones, ou seja, a infecção ocorreu no território catarinense. Sozinha, a região Oeste registra 87,6% dos casos autóctones do estado (1.859). Os dados mostram que o número de casos confirmados está dobrando a cada semana, colocando a necessidade de reforçar as medidas de prevenção contra a doença.
Em relação aos municípios, 38 registraram casos autóctones, e 10 se encontram em situação de epidemia, ou seja, com uma taxa de transmissão maior do que 300 casos por 100 mil habitantes. No entanto, o número de municípios pode chegar a 14.
Considerando o atual cenário, é fundamental que a população compreenda o risco de manter hábitos que permitam a reprodução do mosquito Aedes aegypti.
“Em 2022, oito municípios decretaram situação de emergência devido ao elevado número de casos de dengue: Chapecó, Coronel Freitas, Itá, Maravilha, Palmitos, Romelândia, Seara e Xanxerê. Por isso, é preciso um esforço conjunto entre o poder público e a população no controle do Aedes aegypti. Mais do que nunca, é fundamental verificar locais que possam acumular água e eliminá-los. Essa continua sendo a melhor estratégia de prevenção contra a doença”, reforça Ivânia Folster, gerente de zoonoses da DIVE.
Sinais e sintomas
A transmissão da dengue acontece durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com vírus. Após a picada, os sintomas podem surgir entre quatro e 10 dias.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto, com duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e, no fundo dos olhos.
Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.
Ao apresentar sinais e sintomas deve-se procurar atendimento médico para evitar o agravamento do quadro.
Diagnóstico
Com o objetivo de garantir a agilidade dos exames laboratoriais para a confirmação da doença, o Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina encaminhou para o Laboratório Regional de Saúde Pública de Chapecó um equipamento para reforçar o diagnóstico da doença na região. Assim, o tempo de processamento das amostras será reduzido, visto que não vão mais precisar ser encaminhadas para o LACEN na capital.

Fonte: ND mais - notícia do dia
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