O documento divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) orienta que os serviços de saúde de Santa Catarina fiquem em alerta para pacientes menores de 16 anos com hepatite aguda, em que o diagnóstico não seja das hepatites A, B, C, D ou E, e com início dos sintomas desde 1º de outubro de 2021.
Segundo a SES, para casos em que a pessoa de qualquer idade com hepatite aguda for um contato próximo a algum caso provável, com início dos sintomas desde 1º de outubro de 2021, o monitoramento também deve ser feito.
Nas duas situações, os casos devem ser comunicados imediatamente para o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) e amostras devem ser coletadas no início dos primeiros sintomas para serem encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen-SC).
Os pacientes que estão no Reino Unido, Espanha, Israel, Estados Unidos, Dinamarca, Irlanda, Holanda, Itália, Noruega, França, Romênia e Bélgica têm entre 1 mês e 16 anos de idade.
No dia 5 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada sobre 10 casos de hepatite aguda grave com origem desconhecida, após crianças de 11 meses a 5 anos terem tido a doença na Escócia. Entre esses casos, nove pacientes começaram a ter os sintomas em março e um deles, em janeiro de 2022.