Pesquisa - 27/05/2022 09:05 (atualizado em 27/05/2022 09:08)

IBGE: 94,4% dos catarinenses se declararam heterossexuais em pesquisa inédita sobre sexualidade

Em Florianópolis 94,5% dos entrevistados se declararam heterossexuais, e 3,4% se declararam homossexual ou bissexual; essa é a primeira vez que uma pesquisa dessas é feita pelo IBGE
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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os resultados de uma pesquisa inédita sobre sexualidade, realizada em 2019. Em Santa Catarina, os resultados constataram que cerca de 94,5% dos catarinense se declararam heterossexuais.

A pesquisa foi realizada com jovens de 18 a 29 anos, e a população adulta catarinense daquele ano era estimada em 5,64 milhões de pessoas. Dessas, declararam ser heterossexuais cerca de 94,4% desse total, e 3,9% se recusaram a responder ou não sabiam a resposta.

Aproximadamente 93 mil pessoas se declararam homossexuais ou bissexuais, correspondendo a 1,7% da população.
Na região Sul, essa parcela foi de 1,9%, a segunda maior entre as regiões, após o Sudeste, com 2,1%. Entre as capitais, os números foram superiores aos verificados nos estados por completo.

Porcentagem de homossexual ou bissexual em Florianópolis é maior que a de SC

Em Florianópolis, 3,4% da população declarou ser homossexual ou bissexual, o dobro do percentual catarinense nesse item. Foi o sétimo indicador entre as capitais, sendo aquelas com os maiores percentuais Macapá com 3,9%, Natal com 4%, e Porto Alegre com 5,1% da população.

A população de 18 anos ou mais de Florianópolis era estimada em 414 mil pessoas em 2019, dessas 3,4% se declarou homossexual ou bissexual, equivale a 14 mil habitantes. Dos entrevistados pelo IBGE, 2,1% se recusaram a responder ou não sabiam a resposta, e 94,5% se declararam heterossexuais.

O IBGE afirma que perguntas sobre orientação sexual e identidade de gênero não constam nos questionários do Censo Demográfico 2022 porque a forma de captação das informações – nesse modo de pesquisa- permite que um morador possa responder por ele e pelos demais moradores da residência.

“Pelo caráter sensível e privado da informação, as perguntas sobre a orientação sexual de um determinado morador devem ser respondidas por ele mesmo”, explica o diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo.

Fonte: ND+
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