DOAÇÃO DE ÓRGÃOS - 28/05/2022 08:17 (atualizado em 28/05/2022 08:22)

Coração viaja 200 km de helicóptero para ser transplantado em SC

Para o coordenador do projeto, o médico Joel de Andrade, o tempo é um fator essencial para este tipo de operação
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Período entre retirada do órgão da vítima e implante no receptor não pode superar 6h – Foto: Secom SC/Divulgação

A morte encefálica de um homem em Florianópolis significou o recomeço para outra pessoa. Na última quarta-feira (25), um paciente, localizado à distância de 200 quilômetros da Capital, no interior do Estado, recebeu o coração transplantado da vítima. O órgão precisou passar por uma viagem de helicóptero, a fim de que o procedimento acontecesse de forma rápida.

O trabalho foi coordenado pela SC Transplantes, órgão de Santa Catarina que fará 23 anos de criação em 2022. Para o coordenador do projeto, o médico Joel de Andrade, o tempo é um fator essencial para este tipo de operação.

Isso porque, entre o instante em que o coração para de bater no doador e o momento em que o receptor será operado para que haja o transplante, não se pode superar o período de seis horas. Por conta disso, o helicóptero também foi acionado para fazer o transporte entre a Capital e um hospital no interior.

“A agilidade no transporte de equipes e órgãos é essencial para o desempenho do setor de transplantes. Isso é ainda mais marcante nos transplantes de coração e pulmão. Quanto menor o tempo sem circulação de sangue, melhor. Por isso, o transporte por aeronave é fundamental”, afirma Andrade.

O transplante de coração é mais raro em comparação aos outros órgãos, como rins e córnea. Em 2022, esta foi apenas a terceira operação do tipo. Em 2021 e 2020, foram apenas quatro transplantes em cada um dos anos.

O médico Frederico Di Giovanni foi o responsável pela extração do coração do doador e também pela operação de implante, em outra cidade. Ele foi acompanhou o transporte do órgão dentro do helicóptero.

Além do coração, também foram aproveitados rins, fígados e córneas. A enfermeira Izabelle de Freiras Ferreira conta que, nos últimos anos, aumentou a aceitação da doação de órgãos por parte dos familiares.

Fonte: ND+
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