Saúde - 28/06/2022 21:47

Covid-19: 41 catarinenses morreram em seis dias; entenda o aumento da média diária de infecções

O estudo divulgado pelo Necat/UFSC analisa os dados entre 18 a 24 de junho e revela aumento da circulação do vírus
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O Necat (Núcleo de Estudos de Economia Catarinense) divulgou nesta terça-feira (28) o aumento de casos de Covid-19 no Estado. O documento revelou que, entre os dias 18 e 24 de junho, 41 catarinenses morreram da doença.
A média diária de 1.411 infectados por dia na semana anterior aumentou 3% em relação à semana analisada. Entre 18 a 24 de junho, o registro foi de 1.727 novos casos.

Já as mortes foram de 21.928 para 21.969. A média diária ficou em 5,8 mortes/dia na semana analisada.

Aumento esperado

O aumento no número de casos já era esperado, de acordo com a médica epidemiologista Ana Cristina Vidor. Ela explica que os  meses de frio sempre aumentam a circulação de vírus respiratórios, especialmente pelo confinamento das pessoas em ambientes menos ventilados.

Ana atribuiu o aumento também à “sensação de que a pandemia acabou” e relaxamento de medidas de proteção, como o uso de máscaras, por exemplo.

Reforço vacinal

“As mortes aumentaram a partir de maio e só não aumentaram mais por conta da cobertura vacinal. Mas poderíamos ter resultados melhores se as pessoas aumentassem a procura pelas doses de reforço”, explicou.

A análise do Necat também reforçou a importância da vacinação completa contra a Covid-19 para diminuir os efeitos da pandemia. O documento destaca que a taxa de ocupação dos leitos UTI-SUS pela doença permaneceu baixa em todas as regiões do estado, mesmo diante de um cenário de expansão da contaminação da população catarinense, ao mesmo tempo em que a taxa geral de ocupação dos leitos de UTI-SUS aumentou em três regiões e continuou acima de 90%.

O pesquisador Lauro Mattei, que assina o Informe, concordou com a declaração de Vidor. Ele ressalta que está aumentando o número de pessoas que estão com o ciclo de vacinação desatualizado.

“Esse cenário de relaxamento da vacinação por parte da população está propiciando que novas cepas do vírus continuem aparecendo recorrentemente, de tal forma que o fim da pandemia permaneça cada vez mais incerto”, explicou.

Fonte: ND+
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