O município de Lages, na Serra Catarinense, decretou, no final da tarde da quinta-feira (30), Situação de Emergência em Saúde Pública. O documento, assinado pelo prefeito Antonio Ceron, visa o controle e atenção à saúde, em decorrência, especialmente, das doenças respiratórias e outras providências. A medida tem prazo de 90 dias, podendo ser prorrogada, se necessário.
Acompanhado do secretário municipal da Saúde, Claiton Camargo de Souza, o prefeito justifica a medida em razão do aumento expressivo de casos suspeitos, ou confirmados, de síndromes respiratórias no município.
Segundo ele, a demanda de atendimentos a doenças respiratórias impactam drasticamente nas estruturas de saúde pública, em especial a UPA (Unidade de Pronto Atendimento). “Neste momento esta estrutura em saúde pública não está comportando a atual demanda de atendimentos, que vem ultrapassando 600 pacientes/dia, entre adultos e infantil”, comenta o prefeito.
O secretário da saúde ressalta outras situações pontuais, como a falta de leitos hospitalares e, principalmente, o não fechamento da escala médica de plantão da UPA no mês de julho.
O decreto prevê como medida de urgência, a autorização para aquisição de bens, incluindo a contratação de profissionais da área da saúde sem necessidade da avaliação técnica prevista em Edital.
Está autorizado também, se necessário, a transferência provisória dos atendimentos pediátricos realizados na UPA, para as dependências do Antigo Pronto Atendimento, Tito Bianchini.
E ainda a, para o enfrentamento da situação de emergência, poderá ser estendido o horário de funcionamento de algumas UBS (Unidades Básicas de Saúde) de locais estratégicos, até as 19h.
O documento foi assinado pelo prefeito no final da tarde da quinta (30) — Foto: Paulo Marques/PML/ Divulgação
