O Hospital São José de Maravilha emitiu um alerta na tarde deste domingo (13) após superlotação no setor de emergência por diversos casos de dengue e outras patologias. De acordo com a direção, foram atendidas 155 pessoas em 24 horas, o que causa um agravamento na situação.
Assim, a direção da unidade faz um alerta. “Reforça que a situação tem colocado a Emergência no limite da capacidade técnica (número de profissionais de enfermagem e médicos, além da quantidade de leitos). A circunstância - limite de leitos e profissionais - coloca em risco atendimentos de emergência que possam surgir”, afirma a nota encaminhada para o jornalismo da Rádio Líder.
LEIA A NOTA DO HOSPITAL SÃO JOSÉ DE MARAVILHA
URGENTE - HSJ segue com superlotação na emergência
Segue a situação de superlotação na emergência do Hospital São José (HSJ). Nesta manhã de domingo (13), 17 pessoas estavam internadas ou em observação na emergência e mais 26 pacientes em atendimento ou aguardando atendimento. Somente nas últimas 24 horas a equipe atendeu 155 pessoas de Maravilha e municípios vizinhos.
O Hospital já vem divulgado e informando a comunidade da dificuldade e estamos contabilizando na emergência do Hospital somente no mês de março do dia 01 á 13 1.203 atendimentos.
Neste domingo, a Direção do HSJ vem novamente à público reiterar preocupação com a situação de epidemia que vivemos em nossa cidade e solicitar apoio da comunidade regional, em razão da superlotação da emergência do hospital. Cabe destacar que os atendimentos envolvem amplas patologias, não estando ligados somente ao aumento da Dengue.
A direção do HSJ reforça que a situação tem colocado a Emergência no limite da capacidade técnica (número de profissionais de enfermagem e médicos, além da quantidade de leitos). A circunstância - limite de leitos e profissionais - coloca em risco atendimentos de emergência que possam surgir.
Classificação de Risco
O HSJ reforça ainda que a emergência atua com protocolo de acolhimento e classificação de risco. A classificação é uma ferramenta elaborada pelo Ministério da Saúde e utilizada para avaliar e identificar os pacientes que necessitam de atendimento prioritário - de acordo com a gravidade clínica, potencial de risco, ou agravos à saúde. Deste modo, o protocolo prioriza o atendimento de pacientes classificados nas cores vermelho e amarelo, enquanto os demais, classificados em verde e azul, podem aguardar ou procurar as Unidades de Saúde e Pronto Atendimentos em seus respectivos municípios.
O Aedes aegypti é um mosquito capaz de transmitir numerosas doenças diferentes, entre elas se destacam estas quatro: a dengue, o zika vírus, a febre amarela e a chikungunya.
IMPORTANTE: Manter a higiene dos locais e evitar a água parada é a melhor forma, por isso é fundamental e essencial a participação consciente e diária de toda a população.
MUDE SUA ATITUDE, FAÇA SUA PARTE!