SÃO MIGUEL DO OESTE - 27/02/2025 13:36 (atualizado em 27/02/2025 16:29)

Zancanaro explica rejeição de audiência pública sobre causa animal, mas promete investimentos e diálogo

Líder do governo na Câmara afirma que momento não é adequado e destaca investimentos no setor
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O vereador Sandro Zancanaro (PL), líder do governo na Câmara, participou do Atualidades nesta quinta-feira (27) para explicar a decisão da base governista de rejeitar o requerimento para a realização de uma audiência pública sobre políticas voltadas à causa animal no município. A proposta foi apresentada pelos vereadores Cristiane Zanatta, Bufo, Sisse Velozo e Silvia Kuhn na última terça-feira (25) durante sessão na Câmara.

Segundo Zancanaro, os parlamentares não são contra o debate, mas acreditam que este não é o momento adequado para a audiência. Ele ressaltou que a Prefeitura já mantém diálogo com entidades da área, mas ainda não conseguiu contato com a ONG Amigo Bicho.

O vereador destacou que, em 2024, o município destinou R$ 419 mil para tratamentos veterinários, vacinas e atendimentos a mais de 1.400 animais e que há intenção de investir quase R$ 1 milhão neste ano. Além disso, foram disponibilizados R$ 47 mil em emendas impositivas para a ONG, que ainda precisa prestar contas que o valor será destinado para custear as ações necessárias.

Zancanaro reconheceu que a estrutura disponível não é suficiente para atender a demanda, mas enfatizou que a Unoesc realiza atendimentos veterinários, e o governo estadual já garantiu recursos para a instalação de um centro de zoonoses na cidade, o que ajudará a reduzir os custos atualmente suportados apenas pelas ONGs.

Sobre a situação financeira da Amigo Bicho, que acumula uma dívida de aproximadamente R$ 80 mil, o vereador afirmou estar à disposição para buscar soluções. Ele também ressaltou a importância do trabalho da ONG e garantiu que tanto a Prefeitura quanto a Câmara estão abertas ao diálogo.

Zancanaro, que também é delegado, reforçou que casos de maus-tratos devem ser denunciados à Polícia Civil ou à Polícia Militar, evitando sobrecarregar os voluntários das ONGs.

Por fim, ele reafirmou que a recusa da audiência não significa oposição à causa animal, mas sim a necessidade de um planejamento mais estruturado antes de promover o debate público.

Foto: Marcos de Lima / WH Comunicações
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Fonte: Marcos de Lima / FM 103
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