Eleitores de 12 Estados, incluindo o Rio Grande do Sul, definem neste domingo (30) quem serão seus governadores a partir de 1º de janeiro. No primeiro turno, foram eleitos 15, numa disputa em que houve expressiva fragmentação partidária. Nove partidos venceram no último dia 2, com o PT à frente, somando três unidades da Federação, seguido por União Brasil, MDB e PP, com duas cada um.
Na segunda etapa, o PT tem a chance de ampliar as conquistas estaduais - disputa em mais quatro Estados: Bahia, Sergipe, São Paulo e Santa Catarina. Porém, aparece atrás nas pesquisas de intenção de voto nos Estados do Sul e do Sudeste.
Outro partido que concorre em quatro Estados no segundo turno é o União Brasil: Alagoas, Amazonas, Bahia e Roraima.O PL, do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, venceu somente uma disputa no primeiro turno, mas é uma conquista expressiva, o Rio de Janeiro. Agora, busca ampliar espaço nas chefias executivas estaduais em Rio Grande do Sul (com Onyx Lorenzoni), Santa Catarina, Espírito Santo e Rondônia. E um dos aliados de Bolsonaro, o ex-ministro Tarcisio de Freitas, tenta abocanhar São Paulo.
O PSDB não conquistou qualquer Estado no primeiro turno. E ainda por cima perdeu São Paulo, onde ficou em terceiro lugar. Na segunda fase, terá a chance de melhorar a situação. A sigla disputa em quatro Estados: Rio Grande do Sul (com Eduardo Leite em busca da reeleição), Pernambuco, Espírito Santo e Paraíba.
O MDB tenta ampliar a sua participação nas disputas em Alagoas e Amazonas. E o PSB, no Espírito Santo e na Paraíba.Dos candidatos à reeleição, 12 já obtiveram sucesso na primeira etapa e dois (Carlos Moisés, em SC, e Rodrigo Garcia, em SP) acabaram derrotados. Outros seis ainda têm a chance de conseguir a renovação do cargo.
Onde há segundo turno
Dados da última pesquisa Ipec disponível até as 18h30min de sexta-feira (28), em votos válidos:Alagoas
Paulo Dantas** (MDB): 55%
Rodrigo Cunha (União Brasil): 45%
Ipec, 20/10, margem de erro de três pontos percentuais
Wilson Lima* (União Brasil): 56%
Eduardo Braga (MDB): 44%
Ipec, 19/10, margem de erro de três pontos percentuais
Bahia
Jerônimo Rodrigues (PT): 52%
ACM Neto (União Brasil): 48%
Ipec, 21/10, margem de erro de três pontos percentuais
Renato Casagrande* (PSB): 55%
Manato (PL): 45%
Ipec, 21/10, margem de erro de três pontos percentuais
Mato Grosso do Sul
Capitão Contar (PRTB): 50%
Eduardo Riedel (PSDB): 50%
Ipec, 21/10, margem de erro de três pontos percentuais
João Azevêdo* (PSB): 53%
Pedro Cunha Lima (PSDB): 47%
Ipec, 20/10, margem de erro de três pontos percentuais
Pernambuco
Raquel Lyra (PSDB): 54%
Marília Arraes (Solidariedade): 46%
Ipec, 25/10, margem de erro de dois pontos percentuais
Rio Grande do Sul
Eduardo Leite* (PSDB): 56%
Onyx Lorenzoni (PL): 44%
Ipec, 28/10, margem de erro de dois pontos percentuais
Cel. Marcos Rocha* (União Brasil): 50%
Marcos Rogério (PL): 50%
Ipec, 19/10, margem de erro de três pontos percentuais
Santa Catarina
Jorginho Mello (PL): 69%
Décio Lima (PT): 31%
Ipec, 18/10, margem de erro de três pontos percentuais
Tarcisio de Freitas (Republicanos): 52%
Fernando Haddad (PT): 48%
Ipec, 25/10, margem de erro de dois pontos percentuais
Sergipe
Rogério Carvalho (PT): 51%
Fábio (PSD): 49%
Ipec, 20/10, margem de erro de três pontos percentuais.
**Vice que assumiu cargo de governador após renúncia do eleito neste ano e foi agora escolhido à chefia do Executivo estadual