NA COLÔMBIA - 04/04/2023 22:59 (atualizado em 05/04/2023 06:07)

Inter estreia na Libertadores com empate diante do Independiente Medellín

Colorado saiu atrás, mas buscou a igualdade com Alan Patrick
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Foto; Ricardo Duarte / inter

Na estreia na Libertadores, Inter buscou um empate que pouco se acreditava na Colômbia. Repetiu um cenário que já se viu na temporada. Um bom primeiro tempo seguido de uma má primeira etapa resultaram no 1 a 1 com o Independiente Medellín, no Atanasio Girardot. O gol colorado foi de Alan Patrick, aos 40 da etapa final. Mas para não ser só má notícia no dia do aniversário, mais uma coincidência com 2006: também estreou com 1 a 1 fora de casa.

Mano escalou o time esperado. Ou seja: 10 dos 11 que começaram diante do Caxias. A única mudança foi Johnny em vez de Baralhas no meio-campo. Thauan Lara se manteve na lateral, já que Renê está lesionado, e Wanderson foi o escolhido para o ataque, com Pedro Henrique na reserva.

O temporal que caiu em Medellín pouco antes da partida deve ter afugentado alguns torcedores. O Inter não encontrou pressão no histórico Atanasio Girardot na etapa inicial. Por isso, conseguiu se impor nos primeiros minutos.

Era o Inter quem comandava as ações. Cada tentativa de saída do Independiente Medellín era interrompida pela defesa colorada, que logo recuperava a bola e voltava a atacar. Mas faltava o capricho no passe final. O time da casa conseguiu concluir apenas aos 19 minutos, com Pardo arriscando de fora da área, por cima do travessão.

Aos 21, o Inter criou a melhor chance. Vitão roubou a bola na defesa e acionou Mauricio, que já ligou para Alan Patrick. O camisa 10 deu o tempo certo e serviu Luiz Adriano. Na cara do goleiro, o centroavante bateu cruzado e Vasquez fez grande defesa. Córdoba impediu que Mauricio marcasse no rebote.

Apesar da superioridade colorada, faltava a chance de gol. Ela veio para o DIM, aos 36. Em um erro de De Pena, a bola sobrou para Pons, que entrou na área. Acossado por Johnny, ele conseguiu finalizar, mas Keiller abafou e defendeu.

Depois desse lance, o Inter reduziu as ações ofensivas. O time da casa tentou ser mais ofensivo, mas acabou bem controlado pela zaga colorada. O primeiro tempo terminou mesmo sem gols.

As duas equipes voltaram do vestiário sem substituições. O que mudou foi o ambiente: mais empolgada, a torcida dos donos da casa subiu o som do estádio e passou a apoiar a equipe. E nem demorou para a pressão dar resultado. Aos seis minutos, um cruzamento despretensioso para a área gerou um erro imperdoável. Keiller saiu em uma bola que não era sua, atrapalhou Mercado que se preparava para afastar, e Moreno, de cabeça, escorou para o gol vazio: Independiente 1 a 0.

Mano Menezes levou nove minutos para reagir. Chamou Pedro Henrique, goleador da equipe na temporada, e o colocou no lugar de Mauricio. Na mesma troca, tirou Mercado e colocou Moledo. O time, pelo contrário, não esboçava sombra da atuação do primeiro tempo. Até a metade da segunda etapa, só os colombianos atacavan. Cetré, de fora da área, obrigou Keiller a fazer boa defesa.

Mais trocas aos 24. O exausto Johnny deu lugar a Baralhas, enquanto Lucca substituiu Luiz Adriano. Só ações individuais de Pedro Henrique sinalizavam alguma esperança ao Inter. A produção ofensiva coletiva era baixa. Foi ele, aos 33, que fez o empate se aproximar. Recebeu de Alan Patrick na direita, trouxe para o centro e encheu o pé. Vasquez fez boa defesa.

Quando outros jogadores apareceram, o Inter buscou o empate. Aos 40, um chutão para a ponta parecia uma bola perdida. Mas Lucca acreditou. O guri foi à linha de fundo e ganhou do zagueiro na dividida. Levantou a cabeça e cruzou. Wanderson chegou dividindo com o goleiro e Alan Patrick pegou a sobra. De primeira, estufou as redes: 1 a 1.
No fim das contas, o empate caiu do céu. Um presente de aniversário. Mesmo que modesto.

Fonte: Gaúcha ZH
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