Temperatura amena. Jogo em casa. Beira-Rio com bom público. Torcida, inicialmente, disposta a apoiar. Adversário iniciante na Libertadores. Nem com todas as condições para fazer um resultado para ganhar confiança o Inter facilitou a sua vida na noite de terça-feira (18). Diante do Metropolitanos, foram precisos 91 minutos minutos para fazer um gol no sexto colocado do Campeonato Venezuelano. O tamanho do alívio do gol veio em forma de rugido da torcida, das lanternas dos celulares que iluminaram o fim da noite colorada e de Mano Menezes batendo no peito e agradecendo o apoio.
Com o resultado, o Inter assumiu a liderança do Grupo B, com quatro pontos, um a mais do que o Nacional-URU, que nesta quarta-feira (19) enfrenta o Independiente Medellín, que tem um. O Metropolitanos está zerado.
Dois trouxeram real perigo. O primeiro com Wanderson, aos 9. Ele dominou na esquerda, cortou para dentro e disparou. A bola encontrou o travessão. O outro com Luiz Adriano. Sua cabeçada, após cruzamento de Wanderson, entraria no canto, mas o goleiro Schiavone se esticou para evitar a movimentação do placar. O camisa 9 colorado ainda teve duas finalizações. Uma prensada, outra sem direção.
Por volta da metade do primeiro tempo, evidenciou-se que seria preciso mais do que uma questão de tempo para furar a defesa adversária. Foi o momento de maior força ofensiva dos venezuelanos. Foram três estocadas sem maiores consequências.
No intervalo, a única troca foi a entrada de De Pena no lugar de Johnny. A presença do uruguaio fez a bola rondar mais o gol de Schiavone. Em 20 minutos, foram três arremates do camisa 14. O mais perigoso esbarrou na trave. Também teve Thauan Lara carimbando o zagueiro com o gol aberto. Thauan Lara entrou no lugar de Igor Gomes. Renê virou zagueiro e Vitão, lateral, em uma espécie de tudo ou nada de Mano.