Os 300 mil dólares que a Conmebol paga por vitória na fase de grupos da Libertadores da América são fundamentais para o Inter, mas estão longe de ser o mais importante neste momento da temporada. O Colorado entra em campo, nesta quarta-feira, às 19h, para enfrentar o Nacional, diante de um Beira-Rio que deverá estar lotado, com o objetivo principal de encaminhar a conquista de uma vaga na próxima fase da competição, além de manter a fase positiva dentro de campo. Para isso, precisa vencer o time uruguaio, que é o atual líder do Grupo B.
Se vencer a partida, o time colorado ultrapassa o Nacional, garantindo o primeiro lugar após três partidas na fase. O próprio Mano Menezes confirmou, após a vitória sobre o Goiás, domingo, que o Inter precisa dos três pontos hoje porque voltar a enfrentará o time uruguaio no returno, em Montevidéu. “Temos de lutar pela vitória agora exatamente porque no segundo turno vamos jogar dois jogos fora. Não podemos deixar para depois. Então, temos de lutar os 90 minutos para construir a vitória e fechar o primeiro turno na liderança do grupo”, disse.
“Temos um grande jogo, contra um adversário de muita tradição. O Nacional é uma equipe forte, venceu as duas primeiras partidas (na Libertadores) e é o líder da nossa chave. Mas também é um jogo bom para a gente mostrar a nossa força dentro de casa. Esperamos que a torcida nos apoie do início ao fim para que a gente vença, conquiste os três pontos e chegue na liderança”, afirmou o lateral Renê, em declaração dada ao clube.
Mano, aliás, ganhou novas alternativas para montar a equipe. Os cinco jogadores que foram poupados pelo menos do começo da partida contra o Goiás − Wanderson, Campanharo, Igor Gomes, Alan Patrick e Keiller − estão à disposição, mas nem todos têm lugar assegurado no time titular. Igor Gomes, por exemplo, briga por espaço com Fabricio Bustos, que voltou à ficar à disposição após recuperar-se de uma lesão muscular. Campanharo também disputa posição no meio-campo com outras alternativas, como Johnny e Carlos de Pena, por exemplo.
Os maiores problemas de Mano, entretanto, estão no ataque. Nem Luiz Adriano nem Alemão, após várias chances nas últimas partidas, confirmaram e podem até perder espaço para uma formação sem centroavante, mas com Maurício no meio-campo. Mano não teve tempo de testar muitas alternativas, mas jogar com Pedro Henrique e Wanderson no ataque significaria apenas uma volta a um sistema já usado durante o Gauchão. Ou seja, não é novidade.