O meia Maurício, do Internacional, foi citado em conversas entre investigados no esquema de manipulação de jogos para obtenção de ganhos em apostas esportivas. Os prints das conversas por meio de aplicativos constam no processo da Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, responsável pela investigação sobre manipulação de jogos nas séries A e B do Brasileirão. A informação é do jornal O Globo.
De acordo com o veículo, que teve acesso aos registros da investigação, são citados atletas das séries A e B do Brasileiro, entre eles Maurício. Max Alves, atleta do Colorado Rapids, da MLS, é outro citado.
Nos registros aos quais o jornal teve acesso, os investigados conversam sobre "nomes certos", pagamentos, levantam nomes de outros atletas e pedem sigilo. Nas conversas, há uma relação de nomes de jogadores e a classificação “confirmado e pago”. Nela constam os nomes de Vitor Mendes (ex-Juventude, hoje no Fluminense) e Nino Paraíba (ex-Ceará, hoje no América-MG).
Outros nomes aparecem como “confirmados (esperando pix e confirmar titularidade)”, onde constam Maurício, Auremir (ex-Goiás, hoje no CRB), Sidcley (ex-Cuiabá, hoje no CSKA Sofia-Bul) e Matheusinho (América-MG).
Os jogadores incluídos nesta lista não são necessariamente investigados, denunciados ou suspeitos, no âmbito do esquema. Estas são apenas citações dos apostadores, obtidas durante a investigação do Ministério Público.
Staff do jogador se posiciona
Após toda a repercussão do caso, o repórter Lucas Collar entrou em contato com o staff do jogador, os quais, confirmaram que Maurício recebeu contato do grupo de apostadores, entretanto, recusou prontamente. Os prints da conversa do jogador já estão em posse do departamento jurídico do internacional, o qual, deve se manifestar sobre o assunto. Maurício segue concentrado para o jogo desta quarta-feira (10) contra o Atlético-PR no Beira-rio.
Nathan, do Grêmio, entre os citados
Mais cedo, foi revelado que o meia Nathan, hoje no Grêmio, também teve o nome citado em conversas entre os investigados. De acordo com a citação, o atleta, que na época estava no Fluminense, teria aceito uma proposta para receber cartão amarelo durante uma partida.
Aos apostadores, Nathan teria garantido que seria titular, mas o plano acabou sabotado porque o então técnico do Tricolor carioca, Fernando Diniz, decidiu deixar o jogador no banco de reservas.