O Inter apresentou um déficit de R$ 60,1 milhões até setembro. O número extrapolou o orçado (que também previa déficit, mas menor) e também é um pouco maior que o do ano passado, no mesmo período, mas não chega a preocupar os dirigentes. Segundo as estimativas, as receitas maiores no segundo semestre e a venda de pelo menos mais um jogador será suficiente para encerrar o ano com superávit, repetindo o que já aconteceu nos dois anos anteriores.
semestre, é normal que haja um déficit nos primeiros meses do ano. Mas os números estão em linha com o projetado, até um pouco melhores”, observou o diretor executivo do Inter, Giovane Zanardo.
Como o Brasileirão paga mais para os melhores colocados na tabela, o resultado das finanças do clube estará ligado ao sucesso do time em campo. Além disso, é esperada a venda de pelo menos mais um jogador, além de Johnny, cuja negociação com o Bétis deve ser confirmada em breve. Maurício é o jogador mais valorizado do elenco. O clube projetou arrecadar R$ 135 milhões com a venda de atletas.
O Inter já recebeu R$ 109 milhões da Liga Forte do Futebol pela venda de 20% dos seus direitos de TV por 50 anos. Ano que vem, entrará nova parcela de idêntico valor. A dúvida é sobre como lançar no balanço. Se entrar como venda de ativos, o Inter terá um superávit histórico. Porém, alguns especialistas acreditam que, por ser um adiantamento oriundo da negociação dos direitos de transmissão por 50 anos, o valor deveria ser fracionado ao longo desse prazo.