Apenas a assinatura de Leila Pereira separa o Palmeiras de sacramentar a venda de Estevão para o Chelsea por 64 milhões de euros ou R$ 354 milhões. Trata-se, segundo o empresário André Cury, da maior venda da história do futebol brasileiro. E vale a lembrança de que Cury esteve envolvido nas outras duas transferências que ocupavam o top 2.
Segundo o empresário, Neymar trocou o Santos pelo Barcelona em 2013 por 63 milhões de euros, enquanto Vitor Roque saiu do Athletico para também jogar no Barcelona na virada deste ano por 61 milhões de euros. Endrick, que se muda do Palmeiras para o Real Madrid em julho, foi negociado por 60 milhões de euros.
Na ida de Neymar, André Cury atuava como olheiro do Barcelona na América do Sul. Já no caso de Vitor Roque, foi ele quem intermediou o acordo, como representante do atacante.
O Palmeiras receberá 45 milhões (R$ 249 milhões) fixos e outros 19 milhões de euros (R$ 105 milhões) atrelados a bônus, que serão pagos por jogos disputados com a camisa alviverde e no clube inglês. Também já está acertado que Estevão fica no Allianz Parque até julho do ano que vem, ou seja, a tempo de disputar o Super Mundial da Fifa.
Dos R$ 249 milhões, o Verdão ficará com 70% - o restante pertence aos pais de Estevão, que ficaram com tal percentual quando o garoto, então chamado de Messinho, optou por trocar o Cruzeiro pelo Palmeiras.
Em todos os negócios citados, não estão incluídos os acordos pelos pagamentos de impostos. Vale lembrar que o Athletico conseguiu que o Barcelona bancasse 13 milhões de euros em tributos na transferência de Vitor Roque, enquanto o Real se comprometeu a pagar 12 milhões de euros na compra de Endrick.
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