O Grêmio fez uma proposta para contratar o centroavante Martin Braithwaite. Livre no mercado após rescindir seu contrato com o Espanyol na semana passada, o dinamarquês não chegou a um acordo com o Olympiacos e segue em busca de um novo clube.
Braithwaite, 33 anos, acumula duas Copas do Mundo no currículo pela seleção da Dinamarca — 2018 e 2022. Além disso, atuou ao lado de Lionel Messi no Barcelona e seus investimentos no mercado imobiliário lhe colocam como um dos esportistas mais ricos do mundo, segundo a revista Forbes.
Origem e família
Nascido em Esbjerg, na Dinamarca, em 5 de junho de 1991, Braithwaite tem pai guianense, uma conexão com a América do Sul. Foi na base do Esbjerg fB que se criou e ficou até 2013, após cinco temporadas no elenco profissional. Ele é casado com a jornalista e personalidade da televisão francesa, Anne-Laure Louis. O tio e sócio, Gareth Roger James Smith, também é proprietário e investidor do mercado imobiliário.
Carreira
No Barça foi bastante utilizado em 2021, com o técnico Ronald Koeman. Porém, jamais teve uma sequência no time titular. A partir da chegada de Xavi e das contratações de Lewandowski, Aubameyang, Luuk de Jong e Depay, ficou sem espaço e foi para o Espanyol.
Ficou nos Blanquiazules nas últimas duas temporadas. Em 2022/2023, na Primeira Divisão espanhola. Na mais recente, na Segunda Divisão. Foram 78 jogos pelo Espanyol e 32 gols.
Estilo de jogo
Quem trabalhou com Braithwaite elogia sua visão de jogo e inteligência tática para se encaixar em diferentes formações. Michael Pedersen, seu treinador nas categorias de base do Esbjerg fB, destacou sua capacidade de encontrar espaços nas defesas adversárias.
— É muito bom na construção de ataque e vê opções que outros não conseguem. Assim, consegue criar espaço para outros jogadores, o que é raro, já que a maioria dos atacantes foca em achar espaço para si. Martin consegue atacar o espaço vazio antes dele aparecer. Bons jogadores aparecem nesse espaço, mas os melhores tem inteligência suficiente para esperar o momento certo para invadi-lo e causar mais impacto — disse Pedersen em entrevista ao Goal.