O Inter perdeu o seu asterisco no Brasileirão na noite desta quarta-feira (22). Não só. Perdeu para o Bahia por 1 a 0, na Arena Fonte Nova. Perdeu a chance de se distanciar da zona de rebaixamento ao permanecer com 35 pontos, quatro a mais do que o Vitória, o 16º colocado. Perdeu a oportunidade de saltar para a primeira página da classificação ao continuar na 14ª colocação.
Os três zagueiros e os três volantes escalados pelo técnico Ramón Diaz não foram suficientes para segurar o time de Rogério Ceni, agora quinto colocado na classificação. Na partida recuperada da 14ª rodada, sob forte chuva em Salvador, Willian José decidiu o jogo após o segundo rebote de sua cobrança de pênalti.
No sábado (25), o Inter volta a ser visitante. O adversário será o Fluminense, no Maracanã.
Se o Inter replicasse por um período mais longo em seus jogos o que fez nos primeiros 10 minutos na Fonte Nova, a vida colorada seria outra no Brasileirão. Mesmo com três zagueiros e três volantes, o time de Ramón Díaz foi ao ataque. Pressionou. Roubou a bola no campo adversário. Atacou. Foi agressivo. Finalizou.
Nas primeiras voltas do ponteiro do relógio da partida, o Inter emendou cinco ataques, com três finalizações. Faltou se apoderar do placar. O ímpeto de Bruno Gomes para levar o time ao ataque e o posicionamento de Thiago Maia para incomodar a saída de jogo baiana foram as chaves para a pressão gaúcha. Depois, somente aos 45 minutos, em uma estilingada de Vitinho, os visitantes voltaram a finalizar.
Entre a pressão inicial e o chute do atacante colorado, espalmado por Ronaldo, o Bahia ocupou o campo do Inter. Nem todo o aparato defensivo foi suficiente para impedir arremates do rival. Foram 13 no primeiro tempo.
Em dois deles, mesmo com oito jogadores dentro da área, abriu-se espaço para um atacante do oponente arriscar contra a meta colorada. No primeiro, o goleiro colorado espalmou, a bola bateu nas pernas de Michel Araújo e escorreu pela linha de fundo. No outro, Jean Lucas desviou no ângulo, e o goleiro colorado salvou com a ponta dos dedos. Na sequência,
Vitão foi substituído por lesão.
Nos acréscimos, após passar 40 e tantos minutos com dificuldades para parar Ademir, Bernabei empurrou o atacante na área. Pênalti. Um, dois, três chutes foram necessários para Willian José abrir a contagem. A cobrança de foi defendida por Ivan. O rebote parou na trave. Só na nova rebarba, o centroavante colocou a bola na rede.
Segunda etapa
Nem mesmo a versão mais ofensiva do Inter apresentou-se suficiente para mudar a sorte colorada. No intervalo, Alan Benítez e Bernabei, que sofreram na marcação de Acevedo e Ademir, cederam espaço para Gustavo Prado e Alisson. Bruno Gomes foi deslocado para a ala direita.
Nada capaz de assustar a defesa baiana. A incisividade baiana arrefeceu. Poucas jogadas ofensivas surgiram. Na melhor chance, Ademir superou o marcador e chutou na rede, mas pelo lado de fora.
Bruno Henrique e Raykkonen foram as duas últimas tentativas de Ramón Díaz de empatar o placar. A situação ficou delicada após a expulsão de Alisson, aos 26 minutos. Em dividida, o garoto acertou a perna de Rodrigo Nestor.
O Inter não acossou mais o Bahia. Com a vantagem, os donos da casa até tentaram uma ou outra jogada, sem muita empolgação. O destino já estava traçado. Era 1 a 0 para o Bahia.
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