
OTribunal Regional do Trabalho da 12ª Região de Santa Catarina (TRT-SC), deu vitória à família de Caio Júnior, ex-treinador da Chapecoense que morreu no acidente aéreo em 2016, na Justiça.
O clube catarinense vai precisar pagar a indenização com valor ainda a definir.
O processo não cabe recurso por parte da equipe do Oeste Catarinense e o valor que será pago no caso ainda está pendente.
A viúva do treinador, Adriana Saroli, e o filho Gabriel Saroli receberão indenização da Chapecoense por danos morais e danos materiais. Os cálculos desses valores serão feitos conforme a expectativa de vida de Caio Júnior, que eram de mais 20 anos, segundo a média de vida feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), contando desde 2016.
A ação na Justiça acionada pela família de Caio Júnior foi devido a negligência da Chape na contratação do voo fretado da empresa boliviana LaMia, segundo informação do portal UmDois Esportes.
Qual o valor que será pago à família de Caio Júnior?
No momento, a questão é analisada em segredo de Justiça pelo TST (Tribunal Superior de Justiça)
A ação passou do TRT-SC para o TST, após o tribunal catarinense entender que os direitos de imagens não faziam parte da conta salarial. Na época do acidente, os vencimento totais do treinador giravam em torno de R$ 120 mil mensais, considerando CLT e direitos de imagem.
No dia 29 de novembro completam-se nove anos de um dos maiores acidentes da história do futebol. A tragédia causou a morte de 71 pessoas, entre eles jogadores, dirigentes e jornalistas que foram vítimas na Colômbia.
Na época, seis pessoas foram resgatadas com vida, entre eles: Alan Ruschel, Jackson Follmann e Neto, que faziam parte do elenco da Chapecoense, além do jornalista Rafael Henzel, a comissária de bordo, Ximena Suárez, e o técnico de voo, Erwin Tumiri.