Com Tite a poucas horas de assinar com o Cruzeiro – o treinador gaúcho viaja nesta terça-feira (16) para Belo Horizonte –, Internacional parte para os planos B e C. E ambos seriam estrangeiros. São eles o argentino Eduardo Domínguez, campeão nacional com o Estudiantes, e o uruguaio Paulo Pezzolano, ex-Cruzeiro e com passagens recentes por Valladolid-ESP e Watford-ING.

O Colorado corre contra o tempo para fechar a comissão técnica, assim como montar o Departamento de Futebol, que ainda não tem vice nem diretor-executivo. Apenas Abel Braga assumiu como diretor técnico.
Qual é o plano B?
Antes mesmo das informações de que Tite está acertando com o Cruzeiro, a direção colorada estipulou um prazo para anunciar o novo técnico. O clube pretende fechar com um novo nome até esta quarta (17). A indicação foi dada pelo presidente Alessandro Barcellos na reunião do Conselho Deliberativo na noite de segunda (15).
E dois nomes estão na mesa dos gabinetes do Beira-Rio. Conforme a imprensa argentina, um deles é Eduardo Domínguez, técnico campeão argentino com o Estudiantes. Apesar de uma campanha incerta ao longo da temporada, o título veio no final de semana, diante no Racing, nos pênaltis. O contrato termina no dia 31 de dezembro.
Antes, porém, neste sábado (20), a equipe de La Plata enfrenta o Platense na final do Trofeo dos Campeones. Conforme apurou o Lance!, o presidente do Estudiantes, o ex-jogador Juan Sebastián Verón, quer a permanência de Domínguez, o que ainda é considerado incerto. Segundo colegas argentinos, o Inter já teria feito investida. O que não é confirmado.
Qual é o plano C?
Entre planos B e C, talvez o C saia em vantagem. Desemprego desde outubro, quando foi demitido pelo Watford, Paulo Pezzolano é bem avaliado internamente. Por estar livre no mercado, seria mais rápido um acerto e apresentação.
Pelo que apurou o Lance!, o nome do uruguaio se encaixa em critérios estabelecidos para a busca de um treinador: trabalho a médio prazo, foco na organização coletiva, aproveitamento máximo de elencos enxutos e capacidade de adaptação a orçamentos restritos.
No Cruzeiro, Pezzolano assumiu em meio a uma forte crise, com recursos escassos, grupo curto e forte cobrança externa, com a Raposa entrando no terceiro ano de Série B. Ainda assim, deu identidade à equipe, tirando um bom rendimento de um plantel limitado no ano de 2022, obtendo o retorno à Série A.