Conscientização, respeito e inclusão. Essas três palavras
formam os pilares que sustentam a luta pela garantia de direitos básicos
defendida no Dia Mundial da Síndrome de Down, celebrado nesta quinta-feira (21).
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A diretora da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais
(APAE) de São Miguel do Oeste, Cristiane Magrini Dutra, participou do
Atualidade e destacou que a condição genética, que acomete cerca de 300 mil
brasileiros, ocorre quando há a trissomia do cromossomo 21 (T21), ou seja,
quando se nasce com um cromossomo a mais – em vez de 46 cromossomos, a pessoa
com a síndrome tem 47. A data, reconhecida pela ONU em 2012, foi escolhida para
conscientizar a sociedade sobre a necessidade de inclusão dessas pessoas e,
principalmente, para lembrar que a síndrome de Down não é uma doença.
De acordo com ela, A APAE de São Miguel do Oeste e muitas outras
do brasil tem estrutura para atender e acompanhar as crianças portadoras da síndrome
desde pequenas até a vida adulta. Ela enfatiza que a atuação é multidisciplinar
que contribui nos diversos aspectos do diminuindo ou até mesmo superando estas
dificuldades enfrentadas por eles.
Segundo, Cristiane, na data, é comum ver pessoas com meias
de diferentes cores. Trata-se de uma forma de chamar a atenção para a causa e
despertar a curiosidade da população. A intenção é que as pessoas, ao verem as
meias coloridas, iniciem uma conversa sobre isso e, assim, seja possível
difundir informações de conscientização.