SÃO MIGUEL DO OESTE - 26/09/2024 13:52 (atualizado em 26/09/2024 14:09)

Enfermeiras ressaltam importância de diálogo aberto sobre doação de órgãos no Dia Nacional de Doação

Franciele Rasch e Aniely Anschau, do Hospital Terezinha Gaio Basso, destacam conscientização e papel fundamental das famílias na decisão.
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Nesta sexta-feira (27), é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos, marcando o ápice da campanha "Setembro Verde", que busca conscientizar a população sobre a importância desse gesto de solidariedade. No Atualidades desta quinta-feira (26), as enfermeiras Franciele Rasch e Aniely Anschau, integrantes da Comissão Hospitalar de Transplantes do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, falaram sobre a importância de abordar o tema de forma aberta com a família.

As enfermeiras explicaram que a comissão de transplantes é formada por uma equipe multidisciplinar, pronta para atender tanto os pacientes quanto suas famílias durante todo o processo. Segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Santa Catarina tem a segunda maior taxa de doação de órgãos do Brasil, com 40,7 doadores por milhão de habitantes no primeiro semestre de 2024, quase o dobro da média nacional, que é de 19,5.

Outro dado importante é que o estado possui uma das menores taxas de recusa familiar, com 35%, enquanto a média nacional chega a 45%. De janeiro a agosto de 2024, a SC Transplantes, ligada à Secretaria de Estado da Saúde (SES), recebeu 504 notificações de potenciais doadores, dos quais 215 se tornaram doadores efetivos, elevando o índice estadual para 42,3 por milhão de habitantes.

As enfermeiras reforçaram que qualquer pessoa pode ser doadora de órgãos e tecidos, e não é necessário deixar um documento formalizado. O mais importante é que o desejo seja comunicado à família, já que a doação só é realizada com a autorização dos familiares.

"É essencial que as famílias estejam cientes da vontade do ente querido em ser doador, pois isso facilita o processo e ajuda a salvar vidas", destacaram as enfermeiras. Após a autorização familiar, inicia-se a logística para a remoção dos órgãos, a seleção de receptores compatíveis e, em seguida, a distribuição dos órgãos para os transplantes.


Fonte: Marcos de Lima / FM 103
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