Especialista em desenvolvimento humano fala sobre saúde mental e propósito no Atualidades da 103 FM; Assista
Manu Souto participou de um bate-papo especial alusivo ao Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre a prevenção ao suicídio.
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Foto: Diane Boaro / WH Comunicações
O Atualidades, da 103 FM, recebeu na manhã desta quarta-feira (17) a especialista em desenvolvimento humano e mentora de propósito, Manu Souto. Reconhecida por seu trabalho com inteligência emocional e comportamento humano, ela esteve nos estúdios para um bate-papo especial alusivo ao Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre a prevenção ao suicídio.
Durante a entrevista, Manu abordou a importância do autoconhecimento como ferramenta essencial para a saúde mental e destacou que o sofrimento emocional muitas vezes é invisível. “A primeira dor do ser humano é não saber quem é. Quando não nos conhecemos, caímos em armadilhas emocionais que poderiam ser evitadas com mais informação e autoconhecimento”, explicou.
Com formação em Business Coaching e Neurociência Comportamental, Manu já capacitou mais de dois mil profissionais em todo o Brasil e atualmente atende mentorados em países como Portugal e Estados Unidos. Ela também presta consultoria a grandes empresas e defende que o cuidado com a mente deve ser uma prática contínua — e não apenas lembrada em datas específicas.
“A ansiedade é excesso de futuro. A depressão, excesso de passado. Mas o que mais falta hoje nas pessoas é o estado de presença”, afirmou.
Manu ainda alertou sobre sinais menos visíveis do adoecimento mental, como irritabilidade, isolamento social e perda de interesse. “Muita gente pensa que depressão é só ficar na cama chorando. Mas tem gente que está sorrindo, brincando carnaval, e está adoecida. A dor nem sempre tem rosto”, destacou.
Entre os fatores que contribuem para uma vida mais equilibrada, ela ressaltou a importância do ambiente em que estamos inseridos. Citou um estudo da Universidade de Stanford que comprovou que apenas cinco minutos de exposição a ambientes com reclamação, fofoca e conflito já são capazes de afetar fisicamente o cérebro.
“A gente precisa cuidar de onde senta, com quem toma um chimarrão ou um café, porque tudo isso influencia nossas decisões, nosso humor e nossa saúde emocional”, explicou.
Ao final, Manu compartilhou o mantra que repete todos os dias ao acordar: "Vida, me surpreenda!" — e deixou uma mensagem de esperança e reflexão. “A porta de saída é pra dentro. Nós somos a resposta que estamos procurando. E pessoas curadas curam”, concluiu.
