DIA D EM SC - 24/09/2025 13:47 (atualizado em 24/09/2025 15:06)

Doação de Órgãos: Médico e enfermeira do HRTGB destacam a importância de falar abertamente sobre o tema

Médico Pedro Henrique Cetolin e enfermeira Renata Marcon, integrantes da comissão de captação de órgãos do HRTGB, participaram do programa Atualidades e reforçaram importância da conversa em família e da manifestação em vida sobre a decisão de doar
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O Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, ganha atenção especial em Santa Catarina com o Setembro Verde e, nesta semana, com o Dia D da Doação de Órgãos organizado nesta quarta-feira. Em São Miguel do Oeste, o tema foi destaque no Atualidades, da 103 FM, nesta quarta, com a participação do médico Pedro Henrique Cetolin e da enfermeira Renata Marcon, da Comissão Hospitalar de Transplantes do Hospital Regional Teresinha Gaio Basso. 
Foto: Enzo Zotta / WH Comunicações 

Eles reforçaram a importância da conversa em família e da manifestação em vida do desejo de ser doador, ponto considerado decisivo no momento da autorização. 

Captações no Hospital Regional 

Segundo a Comissão de Transplantes, o Hospital Regional Teresinha Gaio Basso tem registrado números expressivos de captações nos últimos anos. Desde 2012, foram 79, permitindo que dezenas de pacientes de todo o país tivessem a chance de viver melhor ou até mesmo de sobreviver. 

Santa Catarina é destaque nacional 

Santa Catarina se mantém como um dos estados líderes em doação no Brasil, com 55% de taxa de autorização familiar, quase o dobro da média nacional, que gira em torno de 30%. 

 “Esse índice só é possível porque as famílias catarinenses têm mais consciência sobre a importância da doação, mas ainda há muito a avançar. Quanto mais pessoas falarem sobre o desejo de doar, mais vidas serão salvas”, destacou o médico Pedro Henrique Cetolin. 

O papel da família e a importância da decisão em vida 

Durante a entrevista, a enfermeira Renata Marcon ressaltou que, no Brasil, não existe registro formal de doadores em vida. Por isso, a decisão é sempre da família no momento da perda. 

 “É fundamental que cada pessoa fale sobre isso em casa. Muitas vezes, a família não autoriza porque nunca ouviu do ente querido esse desejo. A manifestação em vida é o que dá segurança à família para dizer sim”, afirmou. 

Renata deixou uma mensagem que emocionou a audiência: 

“Não pense na doação de órgãos como oferecer uma parte de você para que um desconhecido possa viver. Na realidade, é um desconhecido que oferece o corpo para que uma parte de você possa continuar vivendo.” 

Atividades de conscientização 

O Hospital Regional e a Clínica Renal do Extremo Oeste realizam nesta semana uma série de ações educativas sobre doação de órgãos. Na próxima sexta-feira (27), data que marca o Dia Nacional da Doação de Órgãos, haverá uma atividade de mobilização no calçadão de São Miguel do Oeste, a partir das 14h, com distribuição de materiais informativos e conversa com a população. 

Salvar vidas depende de informação 

Encerrando a participação, o médico Pedro Henrique Cetolin reforçou o impacto transformador da doação: 

 “Quando falamos sobre esse tema, podemos salvar vidas. Essa é a essência da doação: transformar dor em esperança e perda em continuidade de vida.” 
Fonte: Marcos de Lima / Rádio 103 FM
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