
Eles reforçaram a importância da conversa em família e da manifestação em vida do desejo de ser doador, ponto considerado decisivo no momento da autorização.
Segundo a Comissão de Transplantes, o Hospital Regional Teresinha Gaio Basso tem registrado números expressivos de captações nos últimos anos. Desde 2012, foram 79, permitindo que dezenas de pacientes de todo o país tivessem a chance de viver melhor ou até mesmo de sobreviver.
Santa Catarina se mantém como um dos estados líderes em doação no Brasil, com 55% de taxa de autorização familiar, quase o dobro da média nacional, que gira em torno de 30%.
O papel da família e a importância da decisão em vida
“É fundamental que cada pessoa fale sobre isso em casa. Muitas vezes, a família não autoriza porque nunca ouviu do ente querido esse desejo. A manifestação em vida é o que dá segurança à família para dizer sim”, afirmou.
“Não pense na doação de órgãos como oferecer uma parte de você para que um desconhecido possa viver. Na realidade, é um desconhecido que oferece o corpo para que uma parte de você possa continuar vivendo.”
O Hospital Regional e a Clínica Renal do Extremo Oeste realizam nesta semana uma série de ações educativas sobre doação de órgãos. Na próxima sexta-feira (27), data que marca o Dia Nacional da Doação de Órgãos, haverá uma atividade de mobilização no calçadão de São Miguel do Oeste, a partir das 14h, com distribuição de materiais informativos e conversa com a população.
Encerrando a participação, o médico Pedro Henrique Cetolin reforçou o impacto transformador da doação: