A estratégia colorada para o Gre-Nal, cujo pontapé inicial foi dado ainda no Passo D’Areia, domingo, passa por muita privacidade para trabalhar, algum mistério, bastante concentração, ainda mais conversa e um reforço no apoio a Alexander Cacique Medina, que ainda não conseguiu impor totalmente as suas ideias e montar uma equipe competitiva. Usando essas armas, os dirigentes acreditam que podem repetir a mobilização vista no último clássico, vencido pelos colorados por 1 a 0, também no Beira-Rio, em novembro do ano passado.
Diferentemente do que aconteceu no lado gremista, no CT Parque Gigante, os treinos seguem todos fechados à imprensa. Informações sobre a recuperação médica dos jogadores, inclusive de Wesley Moraes, que ficou de fora do último jogo por lesão, também não são divulgadas. Para completar, não houve até agora e provavelmente não haverá entrevista de qualquer dos personagens mais importantes da preparação para o clássico.
Além disso, os dirigentes do futebol, além do presidente Alessandro Barcellos, aproximaram-se ainda mais de Cacique Medina, dando-lhe apoio e tranquilidade para seguir o seu trabalho, apesar da pressão externa. Os jogadores, principalmente após a derrota para o São José, no último domingo, pactuaram uma remobilização, puxada por D’Alessandro e Taison.
O camisa 7, inclusive, voltou aos treinos nessa quinta, após alguns dias ausente, devido à morte de um de seus irmãos. O jogador relatou a pessoas próximas que, em caso de vitória no clássico, irá homenagear o irmão, que era um fervoroso torcedor colorado.
Treino do Inter da quinta-feira | Foto: Ricardo Duarte / Internacional