HUMANA E SUCESSO - 25/04/2025 08:45 (atualizado em 25/04/2025 09:38)

Jornalistas compartilham aspectos da carreira

Dia do Jornalista é comemorado em 7 de abril desde 1931
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Já parou para pensar quem escreve as matérias ou quem é a voz por trás da notícia? 

Essas pessoas são jornalistas, são os responsáveis por noticiar, apurar fatos e dar voz a quem nunca foi escutado. São eles que contam histórias, informam e expõe verdades que não foram contadas. Os jornalistas servem para quebrar tabus, identidades culturais e falsas informações. 

O jornalista por muitas vezes não escreve sobre si ou para si, escreve sobre pessoas e para as pessoas. Fala sobre vidas, sobre o mundo e tudo ao redor. O jornalista não busca protagonismo nas histórias, mas busca verdades.

O “ser” jornalista é sinônimo de responsabilidade ética, é ter o compromisso com a verdade e também com o leitor. É estar pronto para tudo, mesmo sem saber o que espera. É entender que boas histórias nunca estão em evidência, mas sim nos rascunhos guardados. 

Para esta data, a repórter do O Líder selecionou dois profissionais formados e que possuem bagagem na área. O Professor Universitário e Jornalista Hugo Paulo de Oliveira e a Jornalista Diana Heinz. 

Divulgação

Diana Heinz, Jornalista formada pela Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó)

Definição de carreira: “Humana, por escrever com muita sensibilidade”

A jornalista explica que sua carreira começou cedo, quando ainda estava na universidade. Junto com ela, também já iniciaram seus primeiros desafios, pautas e plantões. Diana, apesar de ter ingressado cedo neste mercado, explica que sua vida na redação deixou muitas lembranças boas e algumas ruins. E para ela o Dia do Jornalista é um momento de lembrar dessa profissão, da importância e valorização. 

Diana acredita que a falta de valorização dos profissionais vem de muitos anos e isso ainda não mudou, devido à queda no número de profissionais formados e também a nova realidade no qual permite a criação de notícia com mais facilidade.  Mas, a jornalista destaca: "Nesse sentido, quanto menos profissionais formados, mais o mercado vai ter que valorizar. Hoje os veículos no geral vão precisar valorizar mais esses profissionais, ou terá baixa qualidade".

Na sua carreira, entre tantos momentos, quando fala em jornalismo, Diana lembra da cobertura das eleições. É algo que marcou sua passagem, não só por todo trabalho de apuração, checagem e produção, mas sim pelas boas entregas para a comunidade. 

Diana destaca que o jornalismo deixou marcas em sua vida, mas também proporcionou inúmeras coisas. Deixando boas fontes, uma bagagem enorme e muita maturidade. A Jornalista também afirma que se orgulha da carreira que construiu, mas gostaria que tivesse sido mais fácil. A sua paixão pela comunicação a fez desbravar novas áreas e ter novas experiências, atualmente, Diana atua na área de assessoria e marketing, além de ser sócia-proprietária da marca de acessórios Guria Autêntica.

Divulgação

Hugo Paulo de Oliveira, Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Maria e Professor na Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó)

Definição de carreira: “Sucesso, não me vejo em outra carreira” 

Hugo está na área há mais de 50 anos e destaca sua satisfação, amor e encontro com o que gosta de fazer. Para o jornalista a data é o momento de celebrar, mas também de reavaliar a profissão, do que está sendo feito e as melhorias que podem ser aplicadas. Segundo Hugo, a valorização profissional vem muito sobre a conduta adotada, como por exemplo de ter uma conduta ética e não aceitar tudo que é imposto. O jornalista ainda afirma que se sente valorizado, não só agora, mas sim ao longo de toda sua carreira.

O professor destaca que o bom profissional deve preservar por uma boa conduta, pela ética, não se submeter a determinas coisas e se impor. Além disso, explica que mesmo com o surgimento da tecnologia no campo da comunicação, esses meios não vão anular a atuação do profissional. “Todos produzem conteúdos, mas nem todos produzem bons conteúdos”, destaca. 

Quando fala em jornalismo, Hugo se recorda de inúmeros momentos de sua carreira. Como a primeira vez que publicou um texto no jornal, há 52 anos. Outro momento que marcou sua carreira foi quando decidiu ir para a docência, descobrindo assim uma nova paixão. "Eu me realizo com que faço. Até chego a pensar que se um dia precisar deixar de fazer algumas das minhas profissões, eu não saberia qual deixar", explica Hugo.

O professor ainda orienta os profissionais da área que a ética é o melhor caminho para se guiar na profissão. Além de aconselhar que os jornalistas devem buscar conhecimento, entender o que gosta de fazer e sempre prezar pela conduta ética. 

Fonte: Ana Carolina Rodrigues/ WH Comunicações / O Líder
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