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Após
o período mais grave da pandemia da Covid-19, a Unidade Básica de Saúde de
Santa Helena registra uma grande procura por atendimentos, seja ela de
consultas, exames ou mesmo cirurgias de baixa complexidade que estavam paradas
por conta da pandemia. Além dos atendimentos normais do dia-a-dia, essa demanda
deixa a equipe de profissionais ainda mais atarefada. Outra situação
preocupante são os casos da Dengue, que tem aumentado e o seu tratamento é
monitorado com exames diários na Unidade Básica de Saúde.
O secretário
de Saúde, Carlos Roberto Mello, relata que tem pacientes que são transportados
para diversas cidades para atendimento especializado. “São viagens para
Florianópolis, Lages, Curitiba, além dos mais pertos como São Miguel do Oeste,
Iporã do Oeste e Maravilha”, explica.
A
equipe de Saúde ressalta que a Unidade de Saúde visa a prevenção, mas há exames
que ficaram parados por 2 anos, não apenas de Santa Helena, mas de toda a
região e isso trouxe um acúmulo para o Hospital Regional. O que aumentou também
são os pacientes oncológicos. “Nesse caso, o trabalho é ainda mais cuidadoso,
sério e criterioso. A gente precisa cuidar de todos os detalhes, não perder
prazos e exige muito dos profissionais”, afirma Suzana Frizon, chefe do setor
de atendimento.
Todos
os exames e atendimentos fora de Santa Helena são agendados e uma das questões
que vem causando preocupação é com a falta em consultas marcadas. Há pacientes
que simplesmente desistem do atendimento e não comunicam. Como há filas em
todas as áreas, esse atendimento poderia ser para outro paciente, mas por falta
de comunicação não pode ser feito. “Os pacientes que agendaram a consulta ou
exames precisam comparecer. Caso não possa ir, deve comunicar com antecedência
para que outra pessoa seja atendida no seu lugar. É preciso ter empatia com o
próximo”, pede Suzana. Também é importante que as pessoas que precisam do
atendimento fora de Santa Helena para que fiquem atentos ao horário de saída, o
mesmo consta na guia entregue ao paciente.
Em
relação às cirurgias do SUS, a equipe explica que todas precisam de um trabalho
preparatório. Conforme a auxiliar administrativa, Jorgélia Dalmonte, num 1º
momento são feitos os exames de rotina e o eletro, depois passa pelo cirurgião
e avaliação do anestesista e, por fim, o paciente vai para o SISREG (Sistema
Nacional de Regulação). “Nós não podemos atropelar o processo, apenas seguimos
as normas”, afirma Jorgélia.
A
Secretaria de Saúde disponibilizou um valor de R$ 68.168 de recursos próprios para
pagar cirurgias de Vesícula, Hérnia, Colecistectómia e Ortopedia. Jorgélia
informa que o Hospital de Itapiranga se credenciou para Consulta em Ortopedia,
as demais especialidades estão abertas para os Hospitais que desejam se
credenciar e atender as demandas.