REGIÃO - 07/10/2022 11:34

Secretário de Saúde de Belmonte rebate acusações de vereador

Em redes sociais, legislador afirmou que faltariam remédios na Farmácia Básica
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Divulgação/Arquivo
O secretário de Saúde de Belmonte, Julimar Fávero, rebateu, nesta semana, às críticas tecidas pelo vereador Volmir Ribeiro da Silva acerca da oferta de medicamentos na farmácia básica. A acusação foi publicada em rede social do legislador há alguns dias e, segundo Fávero, sem conhecimento de causa. 

Na publicação, o vereador escreve “Boa noite! Gostaria de cumprimentar todas as pessoas que vivem em nosso município. Só quero fazer uma colocação de uma pessoa que veio me procurar, dizendo que está faltando remédios controlados no posto de saúde!”. Frente a tal afirmação de Ribeiro, Fávero afirma que o vereador em momento algum procurou à Secretaria e nem solicitou informações sobre a demanda e a oferta da unidade e que teceu tais afirmações por simples constatação. “Ele sequer exerceu sua função básica de fiscalizar, solicitando o acesso à informação ou até mesmo à unidade básica para verificação in loco, para então tirar suas conclusões”, ressalta o secretário.

Ainda em seu comentário, o vereador é taxativo ao afirmar que “Quero deixar bem claro que se tiver alguém que não tenha dinheiro para comprar e que tenha a receita, pode me procurar que vou ajudar!”.  Fávero acrescenta que a Farmácia Básica do município tem uma lista de cerca de 600 medicamentos e, que a pandemia e a guerra tem reflexos diretos na demanda da matéria prima para os laboratórios. ““É preciso ressaltar que não é falta de recursos no município, mas sim falta de matéria-prima/insumo para os laboratórios. O cenário mundial atual influencia diretamente em nosso dia a dia, pois os laboratórios que nos fornecem medicamentos, por vezes, atrasam a entrega, mas não deixam de entregar. Todo nosso processo é monitorado e comprovado por trocas de e-mails, que estão à disposição do senhor vereador e da população”, ressalta.

Fávero lembra que todo processo de compra é antecipado, afim de dar garantia e agilidade na entrega. “Nós realizamos a compra antecipada dos medicamentos para que o tempo exigido para o processo licitatório não se torne um fator de atraso na entrega dos medicamentos e que, quando solicitarmos ao laboratório a entrega possa ser mais ágil”, disse ele.

Por fim, o secretario convida todos os vereadores do município para que façam uma visita à Unidade Central de Saúde para conhecer as demandas, a estrutura e a equipe que diariamente se empenha para dar ao cidadão o melhor atendimento possível.
No País
Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) feito com 2.469 prefeituras, ainda em julho, mostrou o  cenário do desabastecimento de medicamentos nas cidades. A pesquisa constatou que mais de 80% dos gestores relataram sofrer com a falta de remédios para atender a população. 
A pesquisa apontou falta de amoxicilina (antibiótico) em 68% dos municípios que responderam ao questionamento. A Dipirona na rede de atendimento municipal (anti-inflamatório, analgésico e antitérmico) foi apontada em 65,6% das cidades.Já a Dipirona injetável registrou um índice de 50,6% e a Prednisolona, utilizada no tratamento de alergias, distúrbios endócrinos e osteomusculares e doenças dermatológicas, reumatológicas, oftalmológicas e respiratórias, por 45,3%.
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Fonte: Inácio Rohden/Rádio Raio de Luz FM com informações da Assessoria de Imprensa
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