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nove voluntários de Guaraciaba seguiram para Muçum no RS, na madrugada desta segunda-feira (27), para prestar ajuda humanitária aos flagelados das enchentes. Eles
levaram também os donativos que foram arrecadados ultimamente para Muçum, em
Guaraciaba. Esta é a segunda equipe que vai ao estado gaúcho. A primeira turma de voluntários de
Guaraciaba já retornou de Muçum/RS, onde auxiliou nos trabalhos de reconstrução
do município, um dos mais afetados pelas enchentes.
Fez parte desta primeira turma a atleta profissional de voleibol, natural de Guaraciaba, Ilisandra Paula Klein, mais conhecida como Pully. Ela concedeu entrevista para a Rádio Raio de Luz FM, 100.5, emissora do Grupo WH Comunicações, quando sobre seus trabalhos profissionais e ação solidário desenvolvido aos atingidos pelas enchentes:
Há quanto tempo é jogadora profissional? Em quais países jogou?
Sou natural de Guaraciaba, comecei no projeto do município. Sai de Guaraciaba
aos 14 anos. A minha primeira equipe foi em Londrina-PR, disputei em várias
equipes no Brasil, tenho 8 Superligas, e há 6 anos estou fora do país. A primeira
equipe fora foi na Hungria, as equipes são: Vasas em Budapeste Hungria, Markoupolo
na Grécia, Kon Kaen na Tailândia, Boa Vista em Portugal, Halluin na França, Jaamsa
no Perú, Boston College no Chile, Fer Volley em Kosovo, equipe onde eu renovei
e estou retornando em setembro.
Sendo jogadora profissional, o que lhe fez ir na missão humanitária em Muçum/RS?
Meu senso de humanidade, o querer ajudar o próximo, ter empatia nesse momento, e
fazer com que mais pessoas possam ser voluntários e ajudar essas pessoas que hoje
estão precisando muito de nós. Um ato muito legal também feito foi através de
um amigo e ex-jogador de vôlei, o Daniel, que fez uma rifa, vários jogadores
com grandes nomes doaram camisetas e com isso foi feito uma rifa para arrecadar
dinheiro para ajudar as pessoas do RS, torcedores poderão ganhar uma camiseta
de um jogador comprando a rifa.
Como foi o impacto ao chegar nessa cidade? Como foi com o grupo?
Impressionante.... Eu imaginava mais ou menos o que iria ver ao chegar, porque
estava por dentro das notícias, mas te falo que ver estar lá e ver pessoalmente
não é nada do que vemos na mídia, foi algo que mexeu muito comigo, quando
retornei pra casa eu te falo que meu coração permaneceu lá com o povo, é
impossível não recordar... E com tudo que já vivi e passei na minha vida essa
foi a maior experiência que vivi, algo que marcou e que eu vou levar pro resto
da vida.
Você que é um destaque esportivo da nossa região e também do Estado catarinense, qual sua responsabilidade como atleta que tem uma grande visibilidade?