Foto: Carine Arenhardt/WH Comunicações
Apresentada como uma nova proposta para o município, a Banda Marcial Cidade das Crianças fez sucesso logo de cara. Em 1997, ela foi fundada pelo casal Carlos e Cineide Muller. Carlos já havia criado a escola de música no município, coordenado uma fanfarra municipal e decidiu apresentar a nova proposta de criar a Banda Marcial.
Na época, ele foi até São Paulo para filmar o campeonato nacional de bandas marciais e em Ibirama para acompanhar a competição estadual. As filmagens foram apresentadas nas escolas. A proposta fez sucesso e cerca de 250 alunos se inscreveram para participar da banda. No entanto, a dificuldade inicial era a falta de instrumentos e também de professores para ensinar tantas crianças. Carlos conta que foi necessário fazer uma seleção e apenas 25 foram escolhidos para integrar a banda.
A logo foi criada por Francisco Gialdi (em memória). Julmir Viccari e Carlos criaram a composição do hino, gravado posteriormente.
FALTA DE INSTRUMENTOS
O maestro Carlos Muller tinha apenas um trompete. Na época, um baile realizado em parceria com o clube de Lions angariou fundos para compra de mais três trompetes, enquanto a prefeitura adquiriu mais alguns instrumentos. A compra de novos instrumentos foi sendo feita aos poucos, aumentando também o número de alunos. Atualmente são mais de 100 integrantes.
Durante alguns anos a Banda Marcial foi vinculada ao Departamento de Cultura como uma Oficina, porém, pela necessidade de mais autonomia na organização e gestão de suas atividades, por ter uma diretoria ativa, este ano, a Banda Marcial vem trabalhando de uma forma diferente, onde agora, recebe um recurso mensal através de termo de parceria e fomento cultural, recurso este que sai da pasta da Cultura da Administração diretamente para a entidade.
UM FUTURO PROMISSOR
Para Carlos Muller a Banda Marcial Cidade das Crianças ainda tem muito para crescer e continuar fazendo história. Uma das grandes expectativas é o novo espaço que será disponibilizado junto ao Centro de Cultura que está em construção. Conforme o maestro, neste ano um dos objetivos é buscar parcerias privadas para investir e fazer a banda crescer ainda mais. “Vejo um futuro com crescimento da banda em pessoas e qualidade “, afirma o fundador.
A paixão pela banda também foi herdada pela filha Mayara Muller, atual presidente, coreógrafa e coordenadora. Carlos conta que em momentos de dificuldade sempre ouviu da filha que era preciso continuar. “Pai não podemos parar, porque estas crianças dependem de nós”, conta o maestro.
Para Muller, a banda é um importante projeto social, que abre possibilidade para crianças e adolescentes conhecerem o mundo da música, além de abrir caminhos para que elas possam seguir profissionalmente na área. Atualmente são aceitas crianças a partir de 10 anos, sem idade limite para encerrar a participação na banda.
Foto: Carine Arenhardt/WH Comunicações 
Foto: Carine Arenhardt/WH Comunicações
Foto: Carine Arenhardt/WH Comunicações
Foto: Carine Arenhardt/WH Comunicações
Foto: Carine Arenhardt/WH Comunicações
Foto: Carine Arenhardt/WH ComunicaçõesFoto: Carine Arenhardt/WH ComunicaçõesFoto: Carine Arenhardt/WH ComunicaçõesFoto: Carine Arenhardt/WH Comunicações