GUERREIRA - 26/10/2020 09:45

Força e coragem para enfrentar o câncer de mama

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Foto: Diana Heinz/O Líder
A professora Soeli Staub Zembruski fazia exames de rotina quando descobriu o câncer de mama. Diferente de muitas mulheres, não havia nódulos. A doença não era perceptível ao toque. Sem ter a conclusão do que seria, fez diversos exames até constatar muitos pontos que precisariam ser retirados da mama direita. 
Soeli tem 46 anos. De início pensou que não seria nada. Parecia não acreditar que estava naquela situação, tão diferente da realidade que vivera. Ninguém da família teve câncer. Com o resultado da biópsia em mãos consultou seu médico. Foi obrigada a encarar a realidade e sentiu-se assustada. “O médico me colocou a possibilidade de cura. As chances são maiores quando o diagnóstico é precoce. Depois disso, o tempo todo eu sabia que estava em vantagem. Isso me deu muita força”, explica. 
A descoberta detalhada ocorreu em maio e em junho ela fez a cirurgia de retirada completa da mama direita. No processo também fez a colocada de uma prótese de silicone. Foram 21 dias utilizando dreno e uma recuperação difícil. Mesmo meses após o procedimento, Soeli ainda faz fisioterapia e outras atividades para estimular o braço direito, que ainda dói e parece não ter mais os movimentos de antes. Mas a situação faz parte do processo. 
O momento da cirurgia teve um peso a mais. Sua mãe foi internada na Unidade Intensiva de Tratamento (UTI) um dia antes da cirurgia por problemas relacionados ao coração. Precisou ser forte e paciente. Além de seu problema e o da mãe, a pandemia mudara muitas coisas. 
“Eu tive muito apoio e suporte. Isso me deu muita força. Imagino como deve ser difícil passar por esta situação sozinha”, afirma. 
Soeli não precisou de radioterapia nem quimioterapia. Ela faz um tratamento via oral que continuará presente em sua vida pelos próximos cinco anos. A professora continua trabalhando, mas de forma adaptada. Agora ela respeita seus próprios limites. Diferente do que fazia antes. Ao contar sua história ao Jornal O Líder, quer que outras mulheres tenham a mesma oportunidade, de descobrir a doença cedo e grandes chances de cura. 
“Não precisa haver sintomas nem nódulos para fazer exames. É muito importante estar ciente de que todos podem ter essa doença”, declara. 

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Fonte: Wh Comunicações/ Diana Heinz/ Jornal O Líder
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