FORÇA - 26/10/2020 09:53

Persistência e fé no tratamento do câncer

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Foto: Diana Heinz/O Líder
No dia 10 de outubro de 2019 Maristela Ioner Tebaldi descobriu que estava com câncer de mama. Procurou o médico ao sentir um nódulo no seio direito. Mesmo que seis meses antes havia feito uma mamografia e o resultado não apontara nada de anormal. Para identificar o que era aquele nódulo, precisou fazer uma série de exames. E foi na ultrassonografia que se assustou. A informação de que estava com câncer pesou muito. Buscou outros profissionais, fez uma biópsia e logo realizou a cirurgia de retirada do tumor maligno. 
Um dos maiores alívios que sentiu foi por não precisar fazer quimioterapia. Sabia que teria sua autoestima prejudicada. Mas o tratamento incluía 25 sessões de radioterapia. Fez 30 de garantia após o pedido do médico. Todos os dias ela e o marido, Arlindo Tebaldi, iam a Chapecó fazer o procedimento. Ao chegar ao local, Maristela ficava surpresa da grande quantidade de mulheres na sala de espera com o mesmo problema dela, casos piores e outros tipos de câncer. Quando voltava pra casa chorava boa parte do caminho. Era de tristeza por elas, sabia que era privilegiada por poder ir de carro até o hospital e também por ter seu companheiro sempre ao lado. 
Pouco tempo depois, em abril deste ano, fez a retirada do útero para evitar a possibilidade de novos problemas. Após a recuperação, sentiu algumas dores na lateral do tórax. Fez exames e descobriu duas manchas no pulmão. A sensação foi de desespero. Precisou fazer uma nova cirurgia para a retirada no mês de junho. As biópsias dos nódulos mostraram que não era câncer, estava tudo bem. 
“Se eu pudesse falar algo para pessoas que passam pela mesma situação é um pedido que elas não desanimem. Caminhe com força e fé. Continue em frente. Sei que é difícil”, declara. 
Toda essa caminhada árdua e cansativa foi recheada de medo, mas também de mudanças.  Por muito tempo se perguntou por que aquilo acontecera justo com ela. Hoje entende que qualquer pessoa pode ter a doença, afinal, todos são iguais. Há dois meses fez exames que mostraram que está tudo bem. Fará um tratamento oral pelos próximos cinco anos e exames constantes. Agora aproveita a vida com mais intensidade e deixou pequenas preocupações de lado. 
“Sou grata por tudo em minha vida. Principalmente pelo apoio de minha família e amigos. Com eles sou mais forte”, afirma. 
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Fonte: Wh Comunicações/ Diana Heinz/ Jornal O Líder
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