PRF bateu recordes de apreensões em 2021 e 2022 (Foto: Divulgação)
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Catarina mantém um trabalho constante de combate ao crime organizado e vem atuando fortemente nas apreensões de drogas. Nestes primeiros meses de 2022 agentes da PRF já apreenderam cerca de R$ 184,5 milhões em drogas, com prejuízos expressivos para as facções criminosas.
Em quantidade de drogas a maior apreensão neste ano foi de maconha, com mais de 4,4 mil quilos apreendidos. No entanto, em valores de dinheiro o maior quantitativo é de cocaína que representa um prejuízo de R$ 174,8 milhões para facções criminosas, com 1.008 quilos apreendidos.
APREENSÃO HISTÓRICA DE COCAÍNA
Somente neste mês de junho foram interceptados 592 quilos de cocaína, representando R$ 100 milhões em dinheiro. A ocorrência foi no último dia 2 na BR 101 em Joinville e representou a maior apreensão de cocaína da história da PRF no estado. A droga estava no fundo falso de uma carreta que transportava material para reciclagem, conduzida por um motorista paraguaio.
Os policiais perceberam que o reboque era de origem paraguaia mas que portava uma placa brasileira e tinha marcas estruturais no assoalho. Com apoio do Corpo de Bombeiros e da Concessionária Autopista, que disponibilizaram equipamentos, foi possível acessar os compartimentos ocultos no fundo do reboque, onde havia centenas de tabletes de cocaína.
Arte: Josiele Erlo Zambiasi/O Líder
RECORDE DE MACONHA EM 2021
Em 2021, a PRF bateu recorde de apreensão de maconha, a maior quantidade da história da instituição no estado. Conforme o Chefe do Núcleo de Comunicação da PRF em SC, Adriano Fiamoncini, foram apreendidos mais de 80 mil quilos de maconha no ano passado, representando um prejuízo de acima de R$ 170 milhões para as facções criminosas. O prejuízo total em 2021, para o crime organizado, foi de R$ 373,8 milhões com as apreensões de drogas pela PRF.
Arte: Josiele Erlo Zambiasi/O Líder
FISCALIZAÇÕES CONSTANTES
Chefe do Núcleo de Comunicação da PRF em SC, Adriano Fiamoncini (Foto: Divulgação)
Fiamoncini destaca que a maioria das ocorrências relacionadas a apreensão de drogas são resultado da fiscalização, mas muitas são fruto de denúncias ou troca de informações com outros órgãos de segurança pública, como a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal ou guardas municipais.
Ele ressalta que o combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas é constante e permanente por parte da PRF, que ao mesmo tempo fiscaliza o trânsito, atende acidentes e realiza ações educativas.
DE ONDE VEM A DROGA?
Conforme Fiamoncini, a maioria das cargas tem origem no Paraguai e como destino cidades do litoral catarinense ou mesmo o Rio Grande do Sul. “Os condutores são contratados pelo crime organizado, grandes facções criminosas que dominam diversas regiões das grandes cidades”, finaliza.
A maconha é a droga mais comumente encontrada nestas apreensões. Quando ocorre o flagrante, a droga e os envolvidos são apresentados para a Polícia Judiciária, para abertura de inquérito pela Polícia Civil ou Polícia Federal.