Foto: Camilla Constantin/ O Líder
A compra dos materiais escolares costuma ser um compromisso na agenda de pais, mães ou responsáveis no mês de janeiro. Porém, neste ano, o peso no bolso vai ser maior. De acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares, o aumento no preço dos itens deve variar entre 15% e 30%.
Os valores preocupam, principalmente em razão das despesas tradicionais do início de ano. Rute Antoniazzi, mãe do Gabriel, de 6 anos, explica que um planejamento prévio é a melhor solução para não comprometer o orçamento.
Com o filho indo para o primeiro ano do ensino fundamental, a empresária afirma que já verificou a lista dos materiais e conferiu o que poderá ser reaproveitado. O que ele precisar será adquirido no fim do mês. “Não abro mão de comprar no comércio local. Nasci em Maravilha e tenho comércio aqui. É uma forma de valorização”, destaca.
Com planejamento adequado, é possível não só comprar tudo o que as crianças precisam, como também aproveitar o momento para ensinar os pequenos sobre educação financeira. “Pretendo levar ele junto para entender como funciona esse processo de escolha dos itens, começando a perceber o que vale a pena ou não”, diz.
DIFERENÇA DE PREÇOS
Uma pesquisa feita pelo Procon de Santa Catarina mostrou que a diferença de preço do material escolar pode chegar até 422%. Essa variação foi encontrada em um lápis preto, que custa entre R$ 1 e R$ 4,70 em estabelecimentos visitados pelos fiscais na capital catarinense. Borracha, canetas, apontador e giz de cera são os que mais oscilam. Assim, é importante pesquisar preços antes de fazer a escolha definitiva dos itens.
Foto: Camilla Constantin/ O Líder