REPRESENTATIVIDADE - 20/09/2024 08:16 (atualizado em 20/09/2024 08:19)

Mulheres somam 33,9% das candidaturas em Maravilha

Dos 56 candidatos no município, 19 são mulheres
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A representatividade permite que diferentes grupos tenham suas vozes ampliadas e suas necessidades atendidas. Neste contexto, ter mulheres na política é um aspecto fundamental – não para preencher cotas de gênero, mas sim para que elas sejam ouvidas, participem da criação de políticas públicas e tenham seus direitos defendidos. 
Dos 56 candidatos em Maravilha, 19 são mulheres (33,9%). Destas, 4 são do PSDB, 4 do MDB, 4 do PP, 4 do PL e 3 do PT. Em 2020, elas disputavam apenas vagas para o legislativo, diferente desta eleição, em que há também uma candidata a vice-prefeita. 

CANDIDATAS
Bianca Rex, Dalva Maria Von Muhlen Schneider, Delma Maria dos Santos, Eliana Maria Simionato, Elizione Krumenauer, Giseli Guth, Ilva Antunes, Joceneia Serena, Katia Guerra, Liane Maria Muller, Marcia Scherer, Marina Schwerz, Marlene Carossi, Ordete Selig, Renata Silva Sousa, Sandra Mallmann, Simone Tonello e Suili Papke, além da candidata a vice-prefeita, Nadia Signor.

COTA DE GÊNERO
Pela lei, é previsto o mínimo de 30% de candidaturas por gênero. De acordo com o Juiz de Direito e Diretor do Foro da Comarca, Dr. Pedro Cruz Gabriel, o objetivo é concretizar o princípio constitucionalmente previsto da igualdade, isto é, de garantir que tanto mulheres como homens possam participar, com igualdade de condições. 
No entanto, podem ser identificadas fraudes às cotas de gênero, por meio das popularmente conhecidas “candidaturas fantasmas”. Essas fraudes desequilibram a participação feminina na política ao privilegiar os candidatos homens – em alguns casos, elas nem recebem verbas do fundo eleitoral. A comprovação pode ser observada por meio de alguns critérios, como a falta de provas de que foram realizados atos de campanha, bem como por meio de votação zerada.
O combate a essa fraude é uma das prioridades da Justiça Eleitoral. “Nesse contexto, o termo candidatura fantasma é exatamente para viabilizar a fiscalização e coibir que as mulheres participem do pleito eleitoral de forma exclusivamente formal, sem equiparação material em relação aos candidatos do sexo masculino”, destaca.

"Quando uma mulher entra na política, muda a mulher. Quando muitas mulheres entram na política, muda a política."
Michelle Bachelet – ex-presidente do Chile
Fonte: Camilla Constantin/ WH Comunicações
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