Camilla Constantin/ O Líder
O modelo de Escola Cívico-Militar (Ecim) completou um ano de implantação no Centro Educacional Vereador Raymundo Veit, em Maravilha. Em meio a questionamentos sobre a continuidade do programa em razão de questões políticas, a reportagem do Jornal O Líder foi até o local e conversou com a diretora, Kelly Thaís Lucca, e o diretor-adjunto e ponto focal da Escola Cívico-Militar, Geovane Kercher, sobre a atual situação.
Eles explicam que, ao fim do primeiro ano da iniciativa, é preciso solicitar a prorrogação para mais um ano. “O requerimento pedindo pela renovação já foi feito e enviado. Entretanto, o município e a direção ainda estão no aguardo da definição e resposta do Ministério da Educação (MEC). Ainda não há nada concreto”, esclarecem.
COMO FUNCIONA
Kelly e Geovane destacam que os militares atuam no apoio educacional/disciplinar e no fomento à formação humana e cívica, enquanto os professores continuam sendo os responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico.
A metodologia é baseada em nove pilares: dedicação, respeito, civismo, honestidade, excelência, ética, tolerância, afetividade e responsabilidade. “Eles auxiliam na questão de regras, orientações, abordagem de assuntos pertinentes, monitoramento, organização, entre outras ações”, afirmam.
Ao longo deste primeiro ano, a iniciativa foi desenvolvida presencialmente com a interação de militares e alunos do 6° ao 9° ano, contando com a gestão de professores, da direção e do oficial de gestão escolar, coronel Marcelo Rodrigues.
AVALIAÇÃO
A direção avalia o modelo de forma totalmente positiva. “Nós, enquanto escola, percebemos claramente as mudanças. Claro que é pouco tempo, as coisas vão sendo construídas, mas é notável a melhora dos alunos principalmente em questões de respeito e disciplina. Torcemos pela continuidade do programa e estamos no aguardo da resposta do MEC”, destacam.
Além disso, eles lembram que a iniciativa é muito bem recebida pelos pais e responsáveis, que abraçaram a causa desde o início e também torcem pela permanência.
Camilla Constantin/ O Líder