DENGUE - 29/04/2022 14:43

Agentes de endemias de Maravilha fazem vistoria no Rio Iracema e não encontram focos do Aedes aegypti

Após questionamentos, relatório divulgado nesta semana esclarece que o leito do Rio Iracema não apresenta focos do mosquito
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Foto: Cleiton Ferrasso/O Líder 
Maravilha ultrapassou nesta semana a marca de 3,1 mil casos de dengue, mantendo um elevado número de novos diagnósticos a cada dia. A média de atendimentos no centro para pacientes com dengue, no Ginásio Municipal, segue acima de 200 pacientes por dia.
Conforme a secretária de Saúde Miriane Sartori o cenário ainda é grave no município. Com a alta demanda ainda não é possível retornar com os atendimentos apenas nos postos de saúde, mantendo por enquanto o centro específico para pacientes com dengue no ginásio. 
Miriane ressalta ainda que a equipe que trabalha na localização de criadouros vem encontrando muitos focos do mosquito, em terrenos da cidade. 
VISTORIA NO RIO NÃO APONTA FOCOS 
Após questionamentos por alguns munícipes sobre a possibilidade de focos do mosquito estarem no Rio Iracema, o município fez uma vistoria no local. O trabalho foi feito no início da semana por agentes de endemias que percorreram toda a extensão da malha de concreto que margea o rio e também em algumas poças que se formam no leito. 
No relatório entregue para a secretária Miriane Sartori, os agentes afirmam que nenhum foco do mosquito foi localizado no leito do rio, nem mesmo em pontos onde foram encontradas poças de água parada. 
“Desta maneira, como foi possível observar nos locais vistoriados, a água que fica nas dobrinhas da malha e também na parte das bordas superiores das margens evapora em menos de 10 dias, evitando assim a reprodução do mosquito nestes locais. É importante ressaltar também que quando chove, pelo declive da malha de concreto, tanto as dobrinhas como as bordas superiores sofrem ação da força da água e “lavam” o local, de modo que, “se alguma larva se criasse nestes locais, seria levada embora pela força da água que desce pela malha, até o rio, e assim sendo eliminada naturalmente”, apontou o relatório. 
O laudo também destaca que o mosquito Aedes aegypti vive dentro ou ao redor de domicílios ou de outros locais frequentados por pessoas. “Tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Dito isso, é possível presumir que o mosquito não procure se afastar muito das residências para procurar alimento, o que nos leva a crer que o Rio Iracema não estaria dentro dos locais os quais ele procuraria para se alojar”, destaca o relatório. 

Fonte: Carine Arenhardt/WH Comunicações
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