REFLEXÃO - 22/12/2023 11:17

“É preciso acreditar que o mundo está nas mãos de Deus”, orienta o Padre Celso Both

Ele cita a importância de não aumentar o pessimismo, tão presente em pensamentos e conversas
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Foto: Camilla Constantin/ O Líder
O Natal é a data preferida de muitas pessoas. As luzes, os presentes e as confraternizações fazem deste período algo muito esperado por crianças e adultos. Entretanto, é preciso lembrar que o verdadeiro significado do Natal vai muito além disso: é o cumprimento da promessa de Deus de que iria enviar um libertador, alguém que iria salvar o povo. 
Para o padre Celso Both, celebrar o Natal é confirmar todas as coisas boas que existem no mundo. Ele cita a importância de não aumentar o pessimismo, tão presente em pensamentos e conversas. “É preciso acreditar que o mundo está nas mãos de Deus. Precisamos trazer luz onde não existe mais esperança de vida e de um mundo bonito”, diz. 
Ele acredita que, em primeiro lugar, é preciso cuidar dos enfermos e ajudar os necessitados. “O segundo passo é o encontro na família. O perdão, a reconciliação. É buscar pessoas da família que estão afastadas. Depois, é a convivência entre vizinhos. Encontrar, conversar e reatar laços de respeito e amizade. Para celebrar a data com fé, as pessoas podem participar de ao menos uma celebração natalina”, afirma. No dia 24 (domingo) haverá missa com encenação, às 19h, no salão paroquial. Já no dia 25 (segunda-feira) a missa será celebrada na Igreja Matriz, às 9h. 
Por fim, o padre Celso orienta para o cuidado com exageros de todos os tipos – tão comuns nesta época – e que podem inclusive terminar em tragédias. 

E AS CRIANÇAS?
Para cultivar o verdadeiro sentido do Natal nas crianças, o padre orienta que os pais conversem com os filhos sobre o assunto, de forma simples. “O pai e a mãe, diante de um presépio, podem com suas palavras explicar que Deus nos ama e que envia seu filho. Também, contar para eles qual é o sentido de a praça estar bonita e ornamentada. Se os pais não falarem com os filhos sobre isso, há uma tendência em transformar o Natal apenas em uma data comercial”, enfatiza. 

Fonte: Camilla Constantin/ WH Comunicações
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