![](https://wh3.com.br/galerias/noticias/640/200853081008_foto25201025202520pmsc25202520cameras2520policiais2520individuais.png1_61_2.jpg)
Foto: PMSC, divulgação
A Polícia Militar colocou em testes e pretende estender a todo Estado uma mudança no momento em que as câmeras corporais são acionadas automaticamente. A gravação vai começar quando a viatura estiver a um quilômetro da ocorrência, e não mais no momento em que o policial é chamado. O objetivo é evitar filmagens inúteis e resguardar a privacidade.
- Hoje, a câmera é acionada quando a viatura é empenhada para se deslocar. Muitas vezes, o policial está, por exemplo, em sua necessidade fisiológica e, como o sistema é automatizado, começa a gravar a partir daí. Não há interesse criminal nisso. Estamos pedindo uma mudança de código, para acionar quando chega para o atendimento da ocorrência, a um quilômetro do local, o que é possível por georreferenciamento - explicou o comandante da PM em Santa Catarina, coronel Dionei Tonet.
Pioneiro no Brasil, o uso das câmeras corporais completou um ano em agosto. São 1940 câmeras em funcionamento e mais cerca de 500 de reserva, o que cobre todos os 295 municípios catarinenses.
![](https://wh3.com.br/galerias/noticias/640/200852081039_tonet1_1.jpg)
Comandante da PMSC, coronel Dionei Tonet (Foto: PMSC, divulgação)
Tonet explicou que o novo modelo já está em testes em algumas cidades, mas a extensão para toda a corporação depende do aval do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, parceiro da PM nesse projeto.
- Estamos num trabalho de convencimento do Tribunal de Justiça para mudar o ponto de gravação. Existe uma comissão formada pela PM e pelo Tribunal de Justiça. Quando validarmos os testes, estenderemos para todo Estado – defende Tonet.
Outra medida em testes envolve parcerias com empresas privadas para acesso a câmeras de videomonitoramento.
- Temos dois sistemas em testes, em Criciúma, que utiliza toda base de dados, privada ou pública, e outra em Jaraguá do Sul, que começa a fazer reconhecimento facial com base nas informações levantadas. Vamos investir muito na tecnologia, para unificação de banco de dados.