O número registrado não tem relação com testes represados, segundo a Saúde, e figura como a maior alta se desconsiderada a do dia 31 de agosto, que contabilizou mais de 30 mil confirmações em um só boletim em virtude de problemas técnicos. Anteriormente, o maior número era de 4,8 mil casos, registrados há exatos sete dias.
As mortes agora já são 3.370, com 40 registradas somente nesta atualização, um número também expressivo, se comparado ao dos últimos boletins, que oscilavam entre 10 e 30 registros diários.
“Sabíamos que [os casos] iam aumentar, mas não tanto. Na verdade, o que vemos é que as pessoas não estão seguindo as regras de distanciamento. Isso que nos preocupa muito. Pedimos que as pessoas no mínimo usem máscaras e respeitem o distanciamento”, afirma.
Além disso, coincidem com eventos como baladas noturnas que são organizados de forma clandestina e desrespeitam regras sanitárias. “Você vai no comércio, que tem demarcação, mas as pessoas não se atentam que tem que manter o distanciamento. Elas veem o adesivo no chão e ignoram”, comenta a superintendente.
Agora as atenções se voltam para a divulgação do próximo mapa de risco para a pandemia. O levantamento – elaborado pelo Coes (Centro de Operações de Emergência em Saúde) e divulgado pelo Governo do Estado – deve ser divulgado entre esta quarta (18) e quinta-feira (19).
Atualmente, a região da Grande Florianópolis, juntamente com Xanxerê, figura isolada com sinal vermelho, em risco potencial gravíssimo, o maior da escala.