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Conforme denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), os pacientes que aguardavam na fila para fazer cirurgias eletivas - aquelas que não são emergenciais -, pagavam para a organização criminosa acelerar o processo. Além disso, as pessoas que ainda não haviam passado pelo atendimento público também pagavam para ser atendidas antes dos demais.
Ainda de acordo com o MPSC, os pacientes, então, eram encaminhados ao setor de emergência dos hospitais nos dias e horários em que os médicos que participavam do esquema trabalhavam.
Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), o suspeito de chefiar o esquema conseguia os documentos nos municípios, fazia agendamento de horários nos consultórios dos médicos e orientava os pacientes para entrar em cadeira de rodas e não dizer que eram de outras cidades.
Os crimes iniciaram em 2017 e foram cometidos em cidades de todo o território catarinense, principalmente na região de Caçador, no Oeste de Santa Catarina.