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O pesquisador fez a identificação ao observar o formato e a extensão das lesões, que atingiram a sola e o peito do pé do surfista. Soto afirma que o corte paralelo, associado aos pequenos furos na parte de cima do pé, são típicos de dentes alongados cônicos, como são os do tubarão-mangona. É algo diferente da maioria das outras espécies de tubarões, que têm dentes triangulares e achatados.
Um ataque semelhante ocorreu em Santa Catarina em março de 2016, quando o tubarão mordeu um banhista na Praia do Estaleiro, em Balneário Camboriú. Rafael Hermes Thomas, 41 anos, foi atingido na cabeça pelo animal assim que mergulhou na arrebentação. Socorrido pelos guarda-vidas, ele foi levado ao hospital Ruth Cardoso e precisou levar pontos, mas não se feriu com gravidade.
Os ataques recentes não são motivo para que as pessoas deixem de tomar banho de mar em Santa Catarina.
Com a população praticamente dizimada, o mangona sumiu das praias catarinenses. Mas outros tubarões costumam dar o ar da graça com mais frequência – entre as espécies costeiras mais comuns estão o tubarão-anjo, o cação cola-fina, o cação-bagre e o cação bico-doce.