LEVANTAMENTO - 15/03/2021 15:09

Liraa aponta médio risco para epidemia de dengue em Cunha Porã

Os dados apontam que 41,7% dos focos foram encontrados em pratos de vasos de flores
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A Secretaria de Saúde de Cunha Porã, por meio do Programa de Controle da Dengue com apoio dos agentes de Saúde e Endemias, realizou no decorrer da última semana o Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (Liraa). A ação é realizada duas vezes por ano e preconizada pelo Ministério da Saúde no intuito de averiguar o índice de infestação do transmissor da dengue, zika e chikungunya no município.

O trabalho conta com inspeção em imóveis selecionados através de amostragem, cujo sorteio é feito através de um sistema do Ministério da Saúde. Na primeira etapa do Liraa deste ano o resultado apontou índice de infestação predial de 1,7%, o que caracteriza médio risco para epidemia no município de Cunha Porã.

Durante o levantamento dos dados do Liraa foram constatados 12 focos do mosquito. Os dados apontaram que 41,7% dos focos foram encontrados em pratos de vasos de flores, e 33,3% estavam em lixos, entulhos e lonas. Ou seja, os maiores índices de focos foram encontrados em depósitos que podem ser removidos se houver a conscientização das pessoas. Além destes, ainda foram identificados outros 8,3% de focos em três situações diferentes: cisternas; depósitos fixos (tanque); e pneus. Cabe ressaltar que em alguns imóveis foram encontrados mais de um foco do mosquito.

Ao todo Cunha Porã já soma 73 focos do mosquito Aedes aegypti. Com 13 notificações para doenças, destas, sete casos descartados; quatro pacientes aguardando resultado de exames; e dois casos confirmados de dengue (ambos não sendo possível identificar o local de infecção, pois uma das pessoas esteve em diferentes municípios da região e a outra esteve em viagem para outro Estado).

Conforme a coordenadora da Sala de Situação e agente de Endemias, Angela Rieger Kölln, a partir dos dados obtidos com o Liraa é possível determinar a realização de ações estratégicas direcionadas aos principais pontos que apresentaram problemas. “No entanto, a colaboração da comunidade no combate ao mosquito Aedes aegypti é imprescindível, pois somente com a união do setor público e a sociedade poderemos evitar que o município venha a ter uma epidemia”, pondera Angela.
Fonte: Prefeitura de Cunha Porã
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