– Ninguém aqui falou em lockdown, que todo mundo queria ficar em casa. Ninguém quer ficar em casa no sofá comendo pipoca. Todos estamos amedrontados – rebateu a presidente, ao portal G1 SC.
Segundo o sindicato, no município há autorização para home office para as servidoras da educação que estejam no grupo de risco. As gestantes também tiveram afastamento.
A dirigente afirma que a preocupação é com a vida dos servidores que atuam em escolas, postos de saúde e nas ruas da cidade, por conta do avanço da pandemia de Covid-19.
Criciúma é a sexta cidade do Estado com a maior quantidade de pessoas que já contraíram Covid-19, com 25.423 casos, e a oitava com mais pacientes ativos da doença atualmente – eram 1.216 até o boletim desta quarta-feira (17). A região de Criciúma tinha 98,9% de ocupação de leitos adultos de UTI, com apenas uma vaga nesta quinta.
"Vai ficar em casa, mas não vai receber salário”, diz prefeito.
Nesta quarta-feira, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB) anunciou que servidores da prefeitura poderiam cumprir lockdown e se afastar das atividades, desde que deixem de receber parte do salário.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito ainda criticou os pedidos que vêm recebendo para a adoção de medidas mais restritivas na cidade.
- Estou assinando o decreto de lockdown na prefeitura de Criciúma. Lembrando só um detalhe: lockdown sem remuneração. Não quer vir trabalhar? Não tem problema. Quer se cuidar? Ótimo. Vai ficar em casa, mas não vai receber salário – afirmou.
Salvaro ainda criticou os vários pedidos que diz ter recebido para tomar a medida nos últimos dias e argumentou que, com cuidados sanitários, não haveria necessidade de paralisar as atividades.